Mesmo estando com 48 anos e acumulando duas medalhas de ouro, duas de prata e uma de bronze, Robert Scheidt fará parte da equipe brasileira na vela, e apesar de ser a voz da experiência dentro da equipe, indo para a sua sétima Olimpíada, o velejador admite ainda sentir um pouco de nervosismo.

Robert Scheidt durante prova no Rio de Janeiro, em 2015 (Foto: Getty Images)
Robert Scheidt durante prova no Rio de Janeiro, em 2015 (Foto: Getty Images)

“Estou muito feliz de estar aqui, foi um ciclo bem diferente. É uma emoção grande estar aqui, e sempre dá um frio na barriga de representar o país. Não tem como prever nada em termos de resultados, mas me sinto bem preparado. Agora é executar e ver o que a semana apresenta para gente.”

Em entrevista a UOL, Robert disse que precisaser um pouco mais realista com as suaschances no campeonato mundial. Embora, para as Olimpíadas, o velejador disse queo torcedor brasileiro pode acreditar que em Tóquio a sexta medalha virá.

“Uma coisa muito importante é continuar acreditando. Em qualquer jogo, qualquer coisa. Quando você para de acreditar, suas chances desaparecem. Você tem que ter aquela chama, aquela esperança, mas precisa ter uma substância.”

Robert Scheidt durante as Olimpíadas do Rio-2016 (Foto: Getty Images)

Robert também disse que, com o passar dos anos, “você ganha de um lado e perde do outro”: “Ganho na experiência e perco na recuperação, mas eu acredito nas minhas chances, se eu não achasse que tivesse chances eu nem estaria aqui. Acredito bastante nas minhas chances.”

Ao todo, A vela brasileira está no Japão com 13 atletas para a disputa de sete classes diferentes. Além de Robert Scheidt, na Laser, e Martine/Kahena na 49er, o país ainda tem Fernanda Oliveira/Ana Luiza Barbachan na 470, Gabriela Nicolino/Samuel Albrecht na Nacra 17, Gabriel Borges/Marco Grael na 49er, Jorge Zarif na Finn, Patrícia Freitas na RS:X e Henrique Haddad e Bruno Benthlem na 470 masculina.