O experiente lateral-direito Edilson foi apresentado, na tarde da última quarta-feira (16), como novo reforço do Grêmio para a temporada 2022. O defensor, que está de volta ao clube após cinco anos, acumulou títulos de peso em sua última passagem, como a Copa do Brasil, em 2016, e a Libertadores, em 2017, e agora chega com a missão de ajudar o Clube a retornar para a Série A do Brasileirão.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação – Edilson: assinou com o Tricolor até o fim de 2022
Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação – Edilson: assinou com o Tricolor até o fim de 2022

Durante a sua primeira entrevista coletiva na temporada, o camisa 33 não gostou de uma perguta realizada por um jornalista. O repórter questionou Edilson com relação ao motivo de prometer “raça” e “entrega” em seu retorno ao Grêmio, indagando se havia faltado os tais quesitos durante as passagens do jogador por Goiás e Avaí, onde estava em 2021 e conseguiu o acesso à primeira divisão.

Você está dizendo que eu não tive raça nos outros clubes?Em 2018 eu fui campeão também pelo Cruzeiro, eu acho que tive raça (risos). Quando a gente ganha, a gente tem raça, isso? (…) Eu não concordo muito com a tua pergunta dizendo, praticamente, que eu não tive raça em outros clubes, mas respeito”, rebateu o defensor.

Foto: Lucas Uebel/Grêmio/Divulgação – O lateral irá vestir a camisa 33 em seu retorno ao Clube

Edilson será importante para o Grêmio nessa temporada?

Edilson será importante para o Grêmio nessa temporada?

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O lateral também foi questionado com relação a questão física e relembrou ter jogado constantemente em 2021. “Vou treinar muito para que no dia 9 do mês que vem eu esteja 100%. A temporada passada foi muito boa, não tive lesões, joguei 44 jogos. A gente tinha uma ideia de construção de jogo que a maioria das jogadas passava por mim. Me senti importante e bem fisicamente“, projetou.

Ciente das dificuldades que o Tricolor terá pela frente no ano, ele aproveitou para deixar um alerta. “Série B é complicado. Viagem longa, calor. É um jogo mais de contato, físico. A maioria se decide em bola parada. A nossa camisa é muito pesada, todos nós sabemos disso. Todos que vestem essa camisa, tem que saber da responsabilidade e da grandeza desta camisa“, completou Edilson.