A situação vivida pelos clubes é extremamente complicada, mas em alguns casos,parece cada vez pior. A nova comissão técnica do Vasco nem bem assumiu o comando do time e já se vê em apuros com um antigo problema: a falta de pagamento dos salários. Há duas semanas, a diretoria do Vasco pagou o mês de janeiro para os jogadores que recebem salários até R$ 50 mil mensais. Segundo apurou o Jornal Extra, os jogadores comunicaram que não se submeterão ao treinamento virtual comandado pelo recém-chegado preparador-físico Léo Cupertino.
Isso acontecerá, pelo menos enquanto não for minimizado o atraso na folhaque, nesta quarta-feira (20), completa quatro meses para alguns – três para a maioria. Por ora, os jogadores seguirão treinando em casa, sob a orientação dos profissionais que lhes assessoram nestes dias de pandemia pela Covid-19.
Vale ressaltar, que a”greve branca”, chamada por alguns de “treinos fantasmas”, foi um dos principais temas da reunião virtual da comissão técnica na noite da última segunda-feira (18). Teme-se que o elenco mostre desequilíbrio muscular quando finalmente puder se reapresentar para os treinos presenciais.
O diretor-técnico Antônio Lopes, que ainda não pôde estar frente a frente com os jogadores, mostrou-se desconfortável com a insubordinação. E o executivo da pasta, André Mazzuco, informou que o vice-presidente José Luís Moreira e o presidente Alexandre Campello tentam resolver o impasse. A informação foi confirmada por pessoas ligadas ao departamento.
Os jogadores estão certos na atitude?
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Os treinos virtuais, comandados à distância pelos preparadores físicos, têm sido a solução dos principais clubes, desde o fim das férias coletivas, em abril. Vanderlei Luxemburgo, por exemplo, tem dito que a perda do Palmeiras será de cerca de 10% em comparação ao trabalho que estaria sendo feito no CT.