Nesta terça-feira (5), na partida entre Ituano e Cruzeiro, aconteceu um dos lances mais bizarros do VAR no Brasil. Em jogada aérea da Raposa, Edu marcou o gol de cabeça em posição legal. Porém, o árbitro de vídeo assinalou impedimento e traçou a linha com o atacante realmente àfrente. O que não perceberam, é que a linha estava errada, ignorando um defensor da equipe paulista e que dava condições a Edu.

Agif/Fernando Moreno – Hugão se revoltou com erro contra o Cruzeiro
© 1788Agif/Fernando Moreno – Hugão se revoltou com erro contra o Cruzeiro

Um dia depois, o assunto reverberou nas discussões tanto da imprensa, quanto entre os torcedores. No programa Alterosa Esporte, do Portal Uai, um representante da nação cruzeirense propôs uma punição contra os envolvidos no erro. Indignado com a maneira que seu time foi prejudicado, após empate de 1 a 1, Hugão sugeriu um “desconto salarial” nos árbitros que cometerem tais equívocos.

“A única forma justa de punir a arbitragem e a CBF pelos erros de apito seria a punição financeira. O árbitro teria descontado em seu cachê um percentual considerável, e a entidade máxima do futebol pagaria ao time uma multa bem alta. Aí sim, a parada ia ficar embaçada pra eles. Além do valor do cachê descontado, o árbitro ficaria na geladeira por uns 2 meses, e não apitaria jogos do time prejudicado por 1 ou 2 anos. E a multa da CBF ao clube tem que ser um valor que ela vá sentir mesmo”, defendeu Hugão.

Foto: Portal Uai/YouTube – Edu teve gol indevidamente anulado no Cruzeiro

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Na internet, uma das maiores revoltas dos torcedores do Cabuloso é a falta de transparência. Após quase 24 horas do incidente, a CBF ainda não divulgou áudios da equipe de arbitragem operando no lance. Para o torcedor e comentarista do Portal Uai, algo tem que ser feito pela principal federação de futebol do país. Segundo ele, medidas mais brandas serão em vão diante do problema.

“O debate é válido, evidentemente. Muitas pessoas responderam, e a grande maioria concordou, porque é muito injusto um clube ser prejudicado e o árbitro não sofrer nenhuma sanção, ou a CBF também não sentir isso. Protocolar não vai adiantar de nada. Leva ofício também não, porque o camarada volta novamente a apitar”, argumenta o comunicador.