Marcelo Teixeira descarta ceder Joaquim e confirma situação sobre transfer ban do Santos

Felicidade em campo, preocupação fora dele:

O Santos empolgou bastante seu torcedor após uma vitória maiúscula diante do Red Bull Bragantino, por 3 a 1, pelas semifinais do Campeonato Paulista, agora esperando o duelo entre Palmeiras e Novorizontino para saber qual será seu adversário na decisão.

Esse resultado dentro de campo mostra que o planejamento feito pela nova diretoria tem futuro, com foco total em ficar dentro do G-4 no Campeonato Brasileiro e conquistar o acesso de volta ao grupo de elite.

Enquanto as coisas estão dando certo dentro das quatro linhas, Marcelo Teixeira tem assuntos extremamente importantes para resolver nos bastidores, que influenciam diretamente no que será visto no Peixe.

Nessa linha, o presidente garantiu a solução de um assunto que vem tirando o sono dos torcedores: vai pagar logo o que deve ao Krasnodar, da Rússia, para encerrar a punição de transfer ban imposta pela Fifa.

Dívida segue sem solução até aqui:

Atualmente, os russos cobram cerca de 4 milhões de dólares (cerca de R$ 20 milhões na cotação atual da moeda) na negociação que envolveu por Cueva, em 2020, no fim da gestão do ex-presidente José Carlos Peres.

Vale lembrar que essa punição imposta pela entidade apenas será publicada na próxima segunda-feira (1), já que as atualizações são semanais, mas a sanção já está valendo ao clube da Vila Belmiro, que corre atrás do prejuízo.

“Nós vamos pagar. Vamos acertar e vamos pagar. Não temos o prazo, mas estamos reunindo. Mais uma vez vai prejudicar bastante o orçamento, que já está demais comprometido”, iniciou o mandatário.

“Mas não há alternativa. Temos que saldar esse compromisso. Cumprir a obrigação. Vamos cumprir e vamos pagar”, disse o presidente, que segue em negociação junto aos europeus em busca de uma solução.

Titular não será incluído na negociação:

Vale lembrar que até mesmo envolver jogadores como garantia ao parcelamento da dívida foi algo oferecido, mas a parte contrária negou esse tipo de acordo. A possibilidade de enviar Joaquim ao Krasnodar, por exemplo, também foi rechaçada.

“Não vamos ceder o Joaquim. As únicas opções que tínhamos dado não incluía nenhum dos titulares. A prioridade do Santos era dar as garantias. Esperávamos que fossem suficientes”, disse, completando:

“Demos garantias dos contratos novos provando que o Santos tinha recebíveis e se comprometeria em fazer as parcelas de acordo com os recebimentos que o Santos tinha durante o ano. Não eram parcelas tão longas. Nós tínhamos feito até mesmo para esse ano de 2024″, salientou Marcelo Teixeira, que foi além:

“Há um desgaste muito grande e é compreensível isso. Se eu estivesse do outro lado, talvez, estivesse agindo da mesma forma. Chegou a estar com transfer ban. Quando chega ao transfer ban, o clube quer apenas que o outro, que é devedor, cumpra sua parte. Não há alternativa”, finalizou.