Situação surpreendente confirmada:
O Vasco vem passando por várias mudanças dentro de campo, mas os bastidores estão bem quentes, especialmente pelos problemas que ocorreram nos últimos dias. A questão é que uma ‘bomba’ foi confirmada.
A 777 Partners colocou todos os seus clubes à venda, segundo Josimar Fotballblad. Vale lembrar que Pedrinho, presidente do Vasco Associativo, conseguiu o controle do futebol através de uma liminar e agora busca um novo comprador.
Os clubes da 777: Genoa, Hertha Berlin, Standard Liege, Red Star, Melbourne Victory, Sevilla (minoritário).
Outro ponto interessante a ser destacado é que Felipe Carregal Sztajnbok, vice-presidente jurídico vascaíno, foi recebido pelo Conselho de Beneméritos do Vasco, visando conhecer as perspectivas e o futuro do clube diante da briga judicial com a dona da SAF.
Em 21 de setembro de 2022, dos 15 membros do comitê formado para ler e analisar o contrato que seria assinado com a 777, apenas ele e mais um benemérito não assinaram parecer favorável ao acordo.
Entrevista sobre a SAF do Vasco:
Durante uma entrevista ao Globo Esporte, Luis Manuel, que é professor da UFRJ e secretário-executivo do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação do Governo Federal, analisou o quadro atual em meio ao imbróglio:
“Pedimos a reunião em função do quadro criado com a ação judicial para entender as perspectivas do clube e conhecer os riscos de todo o caso. Avalio que foi uma reunião bem positiva”, começou por dizer.
Vasco vai ficar melhor sem a 777 Partners?
Vasco vai ficar melhor sem a 777 Partners?
837 PESSOAS JÁ VOTARAM
“Com a ação a 777 não tem mais a obrigação de realizar o aporte. Ao mesmo tempo ainda não há previsão da solução na arbitragem de mediação (realizada na FGV)”, revelou, antes de completar:
“São 30 dias (desde a liminar concedida ao Vasco) para a instauração da arbitragem, mas esse processo pode se arrastar. O alerta que foi dado ao Felipe (VP jurídico) é: seja o fim que levar essa arbitragem, tem que haver a repactuação desse contrato da SAF”, disse.
“Ali a gente já dizia que não havia garantias, não havia mecanismo de recuperação de controle acionário do Vasco em caso de falência da empresa investidora (777). Também já apontávamos esse risco do grupo ser adquirido ou subordinado a outro, direta ou indiretamente, o que também terminou acontecendo”, iniciou.
“Outra coisa foi que cobrávamos uma “due diligence” nesse processo de avaliação do acordo, o que já estava previsto no estatuto da SAF. O que foi feito pela Kroll e pela KPMG foi o “background check integrity”, que fica mais em cima das relações financeiras individuais dos personagens, mas não do grupo como um todo. O Felipe nos disse na reunião que se nosso parecer tivesse sido atendido a situação não estava como ela está hoje” salientou.
Vasco poderia ter a maioria das ações?
“Alguns conselheiros falaram sobre isso como uma possibilidade, talvez através de algum fundo ou com lançamento de debêntures, mas não caminhamos para essa discussão. O que aconteceu antes foi um processo meio açodado. Os riscos foram apontados, mas foram subestimados neste processo”, revelou.