Na última terça-feira (31), o Náutico anunciou a chegada do atacante Geuvânio, que estava sem jogar desde que encerrou seu vínculo com a Chapecoense ao fim da última temporada. A melhor fase do jogador foi entre 2014 e 2015 pelo Santos, onde atuou com Victor Ferraz, que agora também defende o Náutico e ajudou na chegada do atacante de 30 anos para o Timbu.
De acordo com o executivo de futebol Ari Barros, Victor Ferraz foi utilizado como uma espécie de “consultor” na negociação, conversando com seu antigo companheiro de Santos e passando informações sobre o Clube pernambucano para convencê-lo a assinar com o Timbu. Formado nas categorias de base do Náutico, o lateral-direito está na equipe desde abril e tem um gol marcado.
“Não posso dizer que foi uma negociação fácil, porque nenhuma negociação é fácil. O Geuvânio é um atleta que chama a atenção e que o clube necessita pelas características de protagonismo. E eu conversei com Victor (Ferraz), já que os dois tinham atuado juntos no Santos, e ele reforçou que se tratava de um jogador diferenciado”, revelou o dirigente Ari Barros ao GE.
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Ari Barros também falou que, apesar do currículo do jogador, ele está dentro do patamar financeiro do Alvirrubro. Geuvânio foi comprado em 2016 pelo Tianjin Quanjian, da China, por R$ 56 milhões. Na sequência, ele foi emprestado pelo Flamengo, onde não se destacou e defendeu ainda o Atlético-MG, Athletico Paranaense e Chapecoense em 2021, onde disputou a Série A.
“Conversamos, batemos um papo e eu disse que o Náutico não poderia pagar o que ele sempre foi acostumado a receber, mas que temos uma camisa muito boa, um grupo bom e apresentei todo o projeto. O Victor (Ferraz) novamente bateu um papo com ele, mostrando aquilo que é o clube. Ele tinha outras propostas, mas analisou bem e optou em acreditar no nosso projeto e vem com um custo muito bom. Ele vem muito feliz e o que motivou é buscar o acesso pelo clube”, completou o dirigente.
