O meia Bruno Guimarãesé dos casos deascensão meteórica na carreira. Depois de um início no Osasco Audax, logo chamou atenção doAthletico-PR, clube por onde se destacou no cenário nacional e internacional, conquistou títulos e acabou se transferindo para oLyon, da França. Mas sua trajetória esteve longe de ser fácil.

Bruno Guimarães vem se destacando no Lyon.
Bruno Guimarães vem se destacando no Lyon.

Segundo publicou o portal Fogão Net, em sua participação noprograma Aqui Com Benja! deste fim de semana, o jovem relembrou o início de carreira, os ‘nãos’ que recebeu deBotafogoeFluminensee como isso quase o fez desistir do sonho de atuar nos gramados.

“Fiquei um ano noFluminense,fazendo testes, eu tinha 12, 13 anos, e tomei um não. Passou um mês e fiz dois testes noBotafogo, os caras me mandaram embora.Eu cheguei em casa e falei: ‘Pai, acho que o futebol não é para mim não. Quero mais não, vou ficar jogando só o futebol de salão’”, revelou Bruno, que acabou ‘salvo’ por um personagem determinante em sua trajetória.

Meia vem chamando a atenção de vários clubes.

“Eu tinha um treinador no futebol de salão, oMário Jorge, que assumiu oAudax, do Rio de Janeiro. Ele falou: ‘Quero que você venha jogar comigo aqui’. Eu falei para ele: ‘Mário, não sei se eu quero jogar campo não… já fui mandado embora duas vezes’. Ele disse: ‘Vem comigo que você vai jogar’. Cheguei lá e fui capitão com ele. Um cara a quem devo muito, me levava para treinar praticamente todos os dias, me dava carona para não gastar dinheiro com passagem’. É um paizão para mim. Se não fosse por ele, certamente eu não teria voltado para o futebol de campo”, desabafou o atleta, detalhando os motivos para não o aproveitarem na base.

“NoBotafogo, eu fui duas vezes. O treino devia ter uma hora e meia, com uns 70 moleques. Se eu treinei 30 minutos foi muito. Você molecão, ter que mostrar seu futebol com 70 moleques do lado… Acabou o segundo treino, o cara reuniu os que foram mandados embora e disse:‘Do nível de vocês, nós temos um monte. Vamos preferir ficar com os que a gente já tem em casa’, e aí mandaram embora”, lembrou.

“NoFluminensefoi diferente, porque eu já estava há um ano no clube, então eles me chamaram, com meu pai, minha mãe e disseram o motivo do não. Mas que eu tinha talento, tinha futuro, para continuar. Alegaram que tinham muitos atletas, jogadores de seleção naquela época”, completou Guimarães.