Na última quarta-feira, uma das decisões tomadas pelo Corinthians nesse momento de crise foi a redução salarial e da jornada de trabalho dos seus funcionários ematé 70%, o que valerá para os vencimentos de maio. No entanto, jogadores profissionais e das divisões de base não passaram por nenhum tipo de redução – o que chamou atenção e gerou questionamentos.
OTimão busca, dentro do possível, não entrar em uma crise financeira profunda devido ao período sem jogos, competições, receitas e outras formas de angariar fundos. O clube sofre com as diversas dívidas que possui com atletas, clubes e até fornecedores de serviços essenciais – como energia.
Antes da paralisação, a diretoria corintiana adotou a postura de não dificultar a saída de atletas, com o intuito de reduzir a folha salarial e “desinchar” o elenco. Um dos jogadores que deixaram o Parque São Jorge foi Clayson, que se transferiu para o Bahia. Em entrevista para o Goal.com, o atacante explicou a decisão de vestir a camisa do Esquadrão.
“Foi algo bom para todas as partes, então resolvemos aceitar. O Bahia apresentou um projeto muito interessante para mim, de longo prazo, e que era muito interessante para o Corinthians também. Fui muito feliz no Corinthians, fazendo história com títulos. Se tivesse que ficar, ficaria sem problemas. Mas foi algo que aconteceu e que, como disse, foi bom para todos os envolvidos”, detalhou.
Clayson deveria ter ficado no Corinthians?
Clayson deveria ter ficado no Corinthians?
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O jogador entrou para o ‘top 3’ das contratações mais caras da história do time baiano, atrás somente do zagueiro Juninho e do centroavante Fernandão. Em outro trecho da entrevista, Clayson afirmou não ter se incomodado com as críticas da torcida e negou ter se arrependido de ter vestido a camisa do Timão, com o qual conquistou o Brasileirão, em 2017 e o Paulistão, em 2018 e 2019.