"Se isso é pênalti, vou parar de apitar futebol"; Lance polêmico de Flamengo x São Paulo divide opiniões de ex-árbitros

O duelo entre Flamengo e São Paulo terminou de forma polêmica. Isso porque nos acréscimos da partida foi assinalado um pênalti em cima de Luiz Araújo, o lance foi avaliado pelo VAR já que havia a possibilidade de impedimento da jogada, o que anularia a marcação da penalidade, todavia de acordo com o árbitro de vídeo o lance era legal e por isso a marcação foi confirmada.

Para Nadine Bastos, o pênalti foi marcado corretamente. “O pênalti foi bem marcado. O Michael Araújo foi imprudente e cometeu a falta no Luiz Araújo. A dúvida era a posição do Luiz Araújo no início da jogada, mas que foi revisada pelo VAR como posição legal”, disse em entrevista ao UOL, a opinião foi seguida por João Paulo Araújo: “O jogador do São Paulo foi totalmente imprudente e fora de propósito. A bola continuou na direção do Flamengo, o Michel Araújo não tocou nem na bola, mas sim no joelho do adversário. Pênalti claríssimo que o árbitro marcou na hora, é indiscutível. O jogador do São Paulo foi muito ingênuo, até porque o jogador do Flamengo estava praticamente saindo da área com a bola. Pênalti legítimo e muito bem marcado”, disse João Paulo Araújo.

Emidio Marques, Ulisses Tavares, também concordaram com a marcação da penalidade. Alfredo Loebeling apesar de ter apoiado a marcação do pênalti, teve dúvidas com relação à análise do impedimento por parte do VAR. “O pênalti é claro. Sem querer também é pênalti. Não tenho dúvida que marcaria a penalidade. O que fiquei bastante na dúvida foi em relação ao impedimento com a colocação da câmera. O pênalti, em si, é bem marcado”, comentou Loebeling.

Apesar disso, a opinião não foi unanimidade. Para Guilherme Ceretta, tanto o pênalti como a análise do impedimento foram absurdos. “Se isso é pênalti, vou parar de apitar futebol. É um absurdo. Não foi nada. Nem se fosse fora da área eu marcaria infração. Infelizmente, um pênalti desse ajuda a ofuscar a péssima atuação de uma equipe. O lance do impedimento também é absurdo. Deixar na mão de seres humanos sem qualificação uma tecnologia desse porte é mesma coisa que comprar uma Ferrari sem ter carta para dirigir”.