Lances analisados pós-jogo:

O Flamengo superou o Palmeiras na Copa do Brasil mesmo perdendo por 1 a 0 no Allianz Parque, mas vencendo a primeira partida por 2 a 0, no Maracanã. A equipe comandada por Tite agora aguarda o sorteio da CBF para saber quem será o próximo adversário.

Flamengo reclamou de um pênalti em Gerson.
© Ettore Chiereguini/AGIFFlamengo reclamou de um pênalti em Gerson.

Após o apito final, algumas reclamações sobre decisões da arbitragem geraram repercussão, especialmente em 2 lances. O primeiro foi com Gerson e Vitor Reis, que foi analisado por PC de Oliveira:

“Gerson chega para dominar, tem a ação do Vitor Reis, mas o detalhe é que o Gerson pisa na bola e se desequilibra. Vitor Reis pisa absolutamente no chão, não tem movimento. Na minha avaliação, não houve o pênalti. Não é simulação, mas a ação do Vitor Reis foi limpa, disse o ex-árbitro.

Além desse, Marcos Braz e Bruno Spindel, dirigentes do Mais Querido, cobraram um pênalti não dado de Murilo, que tocou com o braço na bola dentro da área aos 20 minutos do segundo tempo.

Foi pênalti de Murilo?

Para encerrar a polêmica, o comentarista de arbitragem do SporTV, tratou de analisar o lance, deixando claro que concorda com a decisão que foi tomada pelos árbitros em campo:

Lance de interpretação. Apesar da posição do braço do Murilo, que realmente está estendido, temos que avaliar se o jogador está em ação de disputa ou numa ação de bloqueio. Se a posição do braço se justifica daquela ação específica que ele está realizando”, iniciou.

Flamengo foi prejudicado?

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Tem o contato primeiro do Pedro nas costas dele, que é de referência, absolutamente normal. O Murilo também está estendendo o braço, buscando a referência no Pedro, não está numa ação de bloqueio. Quando ele estende esse braço, a bola vem de cima e cai no braço dele”, acrescentou PC.

Concordou com a arbitragem:

Ele não está se jogando, ele não está assumindo o risco, ele não está correndo o risco para ampliar o espaço do corpo numa ação de bloqueio para impedir a passagem da bola. Está num movimento de referência com o Pedro, ele vira, e ele está buscando referência”, disse, indo além:

A bola cai no braço, é um lance difícil, mas minha avaliação é de que é uma posição que se justifica pela ação que ele está tendo de disputa. Por isso entendo como bola na mão e não mão na bola. Ele não assume risco. Depois que bateu, ele tenta recolher. Não é uma ação de bloqueio. Entendo a decisão da arbitragem. Daronco sinaliza e diz que entende a jogada como normal. Depende muito da comunicação”, finalizou.