Verdão se prepara para fase final do Paulistão
O Palmeiras já carimbou sua classificação para as quartas de final do Campeonato Paulista com rodadas de antecedência, agora, basta pouco para cravar a melhor campanha da primeira fase e conseguir o direito de mando de campo para as etapas finais da competição.
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Porém, uma das preocupações é se o Allianz Parque estará em condições de uso para as partidas decisivas do Verdão. Em uma semana polêmica, com trocas de farpas com o rival São Paulo, a presidente Leila Pereira não deixou barato outra situação tensa que cerca as Alamedas e mandou o seu recado para a WTorre.
O gramado do estádio passa por reformas, com a troca da estrutura usada em outrora, a obra é tocada pela Real Arenas, braço da WTorre, e a presidente teme que em uma possível semifinal, o Palestra não tenha sua casa liberada. Isso porque muitas etapas burocráticas precisam ser completadas para a liberação.
O prazo estipulado é o dia 12 de março e a possível semi acontece no dia 27. Leila explica o problema a ser superado, para que a equipe comandada por Abel Ferreira não corra o risco de perder um dos trunfos na decisão.
Explicação e preocupação de Leila
“O Palmeiras não tem autonomia pra entrar no Allianz Parque e fazer a manutenção no gramado. Eles tinham nos prometido entregar o gramado no dia 20 de fevereiro e não entregaram. Agora se comprometeram com o dia 12 de março. Se eles entregarem, ainda tem todo um processo”, iniciou, para na sequência detalhar os processos.
“Precisamos testar o gramado, fazer um treino com nossos jogadores, precisa a Federação Paulista fazer nova vistoria. Então eu não consigo cravar quando que esse gramado será entregue, quando o Palmeiras voltará a jogar no Allianz. Eu gostaria que fosse o mais rápido possível, porque estamos tendo um prejuízo milionário”, concluiu.
O Clube tem a possibilidade de jogar na Arena Barueri, mas tal saída não agrada totalmente a mandatária do Maior Campeão do Brasil: “O Palmeiras jogando em Barueri, que é bem menor, tem uma diferença de receita. Espero que o mais rápido possível tenhamos o Allianz”, afirmou Leila Pereira, em entrevista ao Globo Esporte
O problema que envolve Palmeiras e WTorre, vai além da reforma. O Clube reclama da maneira como estádio é administrado. Em entrevista no começo do ano, Leila cutucou a construtora afirmando que não final da concessão, o Clube receberia o “Coliseu”. Outro fator é a dívida que empresa tem com o Verdão, como apontou o Bolavip Brasil.
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Presidente critica autonomia do Palmeiras
Leila comentou o caso novamente: “O Palmeiras continua não recebendo absolutamente nada dos percentuais sobre as receitas. Continua a mesma coisa. Os processos ainda continuam tramitando na arbitragem, que não posso contar detalhes, porque os processos são sigilosos, mas continua a mesma coisa, infelizmente”.
O detalhe que chama atenção é a reclamação sobre a autonomia que o Clube exerce na parceria: “O Palmeiras tem uma autonomia limitada em dias de jogos, a manutenção de todo o Allianz é feita pela Real Arenas, não temos liberdade de entrar no estádio pra ver se estão realmente fazendo alguma manutenção, só em dia de jogos”, ressalta a dirigente.
O Palestra não vai se calar sobre o período interditado e deve cobrar indenização pelo tempo que o estádio ficou interditado. É o que nos resta, ainda faltam 20 anos dessa concessão e vamos ver como esses processos, nossos advogados trabalham arduamente, para que resolva o mais rápido possível e não depende só deles”, finaliza a presidente.
Outra questão que toma atenção no Clube, nos bastidores, porém, sem polêmicas com a de seu Estádio, é a troca da fornecedora de material esportivo. Nesta quarta-feira (6) foi atualizado como está a disputa, que conta com Adidas e Puma em vantagem para estampar suas marcas no Manto Sagrado da Academia de Futebol.