O Fluminense volta a campo neste sábado (5), às 19h, no Maracanã, para enfrentar o Athletico Paraneanse pela 24ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor Carioca terá mais uma chance de entrar no G4 e voltar a brigar pelo título do torneio nacional. Mesmo com um time bastante desfalcado por conta da 2ª onda de Covid-19 que afeta o clube, Odair Hellmann acredita que o Fluzão pode sim vencer os paranaenses. E para o duelo deste final de semana, o Time de Guerreiros pode ter uma mudança embaixo das traves: sai Muriel e entra Marcos Felipe. A boa aparição do arqueiro na última rodada contra o RB Bragantino, na última segunda-feira (30) e as constantes falhas de Muriel fizeram com que o comandante começasse a cogitar essa ideia.
Marcos Felipe, embora respeite a hierarquia e tenha um carinho por Muriel, afirma estar feliz com a chance de continuar sob as traves do Flu e afirma que se inspira em Ricardo Berna, que saiu do banco para ser o goleiro do tricampeonato brasileiro do Tricolor em 2010.
“Me recordo da alegria muito grande que senti pelo time vencer o tricampeonato brasileiro. E eu, que sou goleiro, me lembro bem da oportunidade que o Ricardo Berna teve de se manter no fim do campeonato. Foi muito bem, ficou no gol. Pego isso para a minha vida. Ficar sem jogar é muito difícil. Ele conseguiu manter o alto nível dos goleiros para ajudar o Fluminense a conquistar esse título”, declarou.
“Posso dizer que vou estar preparado independente da opção do treinador. Se eu tiver a oportunidade de jogar ou tendo que esperar mais um pouco, estarei preparado. Tenho que respeitar o Muriel, que é o titular. Não me considero titular, respeito a hierarquia, mas estarei preparado independente da escolha do treinador”, disse Marcos Felipe.
Embora queria muito a vaga de titular, o profissional rasgou elogios a Muriel, dizendo: “Ele é mais experiente e isso é bom para mim, ele vai passando tudo o que já vivenciou. Apesar da disputa profissional pela titularidade, isso não cabe a nós dois, é decisão do treinador. A relação é muito boa, um elogia o outro, ajuda o outro, dentro da profissão tem a competição saudável. André é um pai para mim. Me aconselha e cobra quando precisa. Os 15 jogos que eu tenho, ele tem me abraçado, estado ao meu lado para me corrigir, principalmente, porque sempre temos algo a melhorar, e isso só tem me feito crescer.”, concluiu.