Invicto no Grupo B da Copa Libertadores, o Palmeiras encara o Guaraní, do Paraguai, nesta quarta-feira (23), no estádio Defensores Del Chaco e precisa apenas de uma vitória simples para carimbar a vaga para mais um mata-mata da competição sul-americana. Para a partida, o técnico Vanderlei Luxemburgo contará com as voltas dos meio-campistas Zé Rafael e Lucas Lima, o atacante Luiz Adriano e de Felipe Melo, que retornará ao torneio depois de quase 6 meses. O zagueiro, inclusive, participou de uma entrevista exclusiva para os canais ESPN na última terça-feira (22). O camisa 30 citou que as críticas que o elenco vem sofrendo mesmo estando invicto no Brasileirão e 100% na Libertadores são exageradas e durante boa parte do bate-papo, saiu em defesa do comandante palmeirense.
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“Tudo que a gente faz não dá certo (na visão da crítica). Ganhamos o Campeonato Paulista, mas o time adversário que foi guerreiro porque fez gol no final, e quem ganhou fomos nós. Aí fomos lá e ganhamos de 2 a 0 (no Brasileiro), mas o adversário que jogou mal. Não sei mais que resposta dar”, contou nesta terça-feira em entrevista aos canais ESPN.
“Entendo que temos que melhorar muito, por exemplo, não podemos tomar um gol como tomamos contra o Grêmio no fim. E o meu treinador disse entrevista que não precisávamos fazer o segundo gol, mas não sei se as pessoas burras, ou se elas não querem entender – eu entendo que elas não querem entender, porque a maioria das pessoas que trabalham em emissoras, que falam de futebol, são inteligentes, independente de terem jogado ou não“, afirmou o zagueiro.
Felipe Melo em ação pelo Palmeiras. Foto: César Greco/Agência Palmeiras
As criticas do “Pitbull” Àboa parte da torcida foi para defender àfala de Vanderlei Luxemburgo, que após a partida contra o Grêmio, afirmou que a equipe precisava ser mais malandra e deixar a bola mais no ataque, mas que não havia a necessidade de fazer o segundo gol, o que acabou revoltando quase todo torcedor alviverde. De acordo com o zagueiro, todos interpretaram de uma maneira errada a forma que o comandante se expressou.
“O que o treinador quis dizer: se você está ganhando de 1 a 0, segura a bola, trabalha a bola, dá um chute para frente para o atacante segurar, cava uma falta, faz o que estamos acostumados a ver times argentinos e uruguaios fazerem. Vocês querem o que? Que o treinador tire um atacante e coloque outro atacante? Tem que saber jogar o jogo, saber o momento“, completou o jogador.