O Corinthians segue sua jornada em busca de uma retomada no Campeonato Brasileiro, embora Luxemburgo tenha deixado a equipe mais competitiva em relação ao período que precedeu sua chegada, o Alvinegro ainda peca por problemas em seu desempenho tático.

Foto: Thiago Ribeiro/AGIF
© Thiago Ribeiro/AGIFFoto: Thiago Ribeiro/AGIF

Entretanto, um velho conhecido da Fiel Torcida não se calou ao apontar o que está faltando para o Timão conseguir alcançar consistência e ficar mais competitivo. Fábio Carille, treinador que atualmente trabalha do futebol japonês, marcou uma época vencedora no Parque São Jorge, herdando um trabalho muito bem alinhado deixado por Tite. Em entrevista ao canal Goat, ele analisou o atual Coringão.

“O Corinthians precisa criar uma forma de jogar. Praticamente pode-se dizer que de 2009 a 2019 houve uma ideia de jogo. Claro que você mudava um pouco por conta das características dos jogadores, mas a ideia era a mesma, de ter um meia armador jogando de lado… Danilo fez muito tempo esse papel, depois veio o Jadson. Tinha uma linha de quatro muito definida… Acho que se perdeu um pouco nesse sentido, de uma forma de jogar”, explicou Carille.

Aceitaria o retorno de Carille no Coringão?

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Na sequência, Carille citou exemplos de equipes Alvinegras que tinha como trunfo suas próprias singularidades: “Acho que o Corinthians tem seu próprio DNA, falando de clubes. Lembro de dois momentos que o clube tinha time para propor jogo: quando ganhou o Mundial de Clubes em 2000 e em 2015, com Renato Augusto, Jadson… Brasileiro maravilhoso. Em 2012, tínhamos um time de guerreiros, de muita personalidade, não tínhamos uma estrela. Em 16 jogos, o time tomou quatro gols. Era um time ajustado, com jogadores decisivos na frente. É importante achar uma maneira definitiva de jogar. Fica mais fácil para o técnico, para contratar jogador, a partir do momento que você tem uma linha a seguir”.