Marcar o dorso das cartas do baralho é uma atitude extremamente condenável no poker. Alguns jogadores mal-intencionados burlam as regras fazendo isso para que possam identificar quais mãos os adversários possuem. Um episódio de trapaça como esse pode ter ocorrido em um dos torneios mais caros desta WSOP, o Evento #40 (US$ 250.000 Super High Roller NLH), que teve Chris Brewer como campeão, levando US$ 5.293.556, como bem relatou o portal “SuperPoker”.
Contudo, a grave acusação não foi contra o legitimo vencedor do torneio, mas sim o tcheco Martin Kabrhel, 3º colocado da disputa e que angariou uma forra de US$ 2.279.038. Nas redes sociais, o norte-americano Andrew Robl publicou um vídeo de uma jogada do europeu onde ele olha atentamente para as cartas do adversário. “Está lendo as marcações das cartas ou apenas usando seu superpoder de visão de raio-x?”, escreveu na legenda.
Antes disso, o acusador ainda demonstrou estar bem bravo com Kabrhel. “Como Martin Kabrhel não está banido da WSOP? Ele faz qualquer torneio não ser divertido para ninguém, além disso, já o vi marcar cartas em todos os torneios que o enfrentei”, complementou o norte-americano que não entrou na zona de premiação de nenhum torneio nesta Copa do Mundo de Poker, mas que possui mais de US$ 5,6 milhões em ganhos segundo o “The Hendon Mob”.
O portal “Superpoker” revelou em texto que retrata o imbróglio, o fato de Martin Kabrhel ser constantemente acusado de demorar muito nas jogadas, inclusive em algumas bem fáceis. O site especializado no esporte da mente também registrou que o tcheco usou as redes sociais para se defender. “Eu não sou um trapaceiro. Essa fofoca está me prejudicando como jogador de poker e empresário, por isso decidi tomar uma ação legal contra Andrew Robl”, escreveu.
