Não restam dúvidas que um dos maiores trunfos atualmente do Palmeiras é Abel Ferreira, que após chegar para substituir Vanderlei Luxemburgo, criou um legado incrível e vem empilhando títulos. A equipe, inclusive, pode sagrar-se campeã do Campeonato Brasileiro nesta temporada, mesmo que alguns resultados não tenham sido como era planejado.
Ao falar sobre treinadores, em participação no “Bem, Amigos”, do SporTV, Mano Menezes, que atualmente está no comando do Internacional, vice-líder do Brasileirão,alfinetou a diretoria da Verdão ao falar em falta de “sustentação” por parte do clube durante o seu trabalho, deixando claro que se arrependeu de aceitar o convite:
“Não pretendia trabalhar no restante do ano (2019). Em setembro, quando não tinha intenção, o Palmeiras demite o Felipão e o Alexandre Mattos me liga pela 3ª vez para trabalhar com ele“, iniciou Mano, que completou: “Nas outras duas vezes, eu já tinha dito não (a Mattos). Como vou dizer, para um dos principais diretores executivos do país, pela 3ª vez, um ‘não’ sem estar trabalhando? Às vezes você fica numa situação… além da importância do clube. Você, mesmo não querendo, vai. Fui. E não deveria ter ido“, continuou.
Além disso, ao ser questionado sobre o motivo de seu pensamento, o medalhão explicou: “Não deveria ter ido porque se não tem sustentação — e aí já não tinha com o Mattos —, se a direção contrata um treinador com o nome que eu tenho e não consegue dar sustentação porque a torcida organizada A, B ou C não quer… Não deveria ter ido“, ressaltou o gaúcho, que não parou por aí:
Mano fez um bom trabalho no Palmeiras?
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“Esse foi o primeiro trabalho curto que se encerrou mais curto do que todos os outros. Depois dali, queria passar e passei um tempo sem trabalhar“, finalizou o técnico. A passagem pelo Palestra Itália, que aconteceu em 2019, realmente durou muito pouco: ao todo, foram 20 jogos no comando, conquistando 11 vitórias.