O efeito suspensivo obtido por Rodrigo Caetano
Rodrigo Caetano, diretor do Atlético-MG, obteve sucesso ao conseguir o efeito suspensivo da pena de 45 dias de suspensão imposta pela Terceira Comissão Disciplinar do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD).
A sanção foi aplicada devido a incidentes registrados na súmula do jogo entre Atlético e São Paulo, ocorrido em dezembro do ano passado. Com o efeito suspensivo, Caetano está livre da punição até que o caso seja avaliado pelo Tribunal Pleno do STJD, embora ainda não tenha sido definida a data da sessão.
Caso a pena seja mantida, o gancho será aplicado somente para a disputa do Campeonato Brasileiro, não interferindo em suas atividades durante o Campeonato Mineiro.
O dirigente foi julgado com base no artigo 258, após o árbitro Sávio Pereira Sampaio relatar ofensas ocorridas durante o jogo contra o São Paulo, realizado em 2 de dezembro do ano passado, pela penúltima rodada do Campeonato Brasileiro.
A denúncia feita pelo árbitro
Caetano também foi denunciado no artigo 243-F, que previa uma punição de 90 dias e multa de R$ 40 mil, porém essa acusação foi desconsiderada.
Na súmula da partida, Sávio relatou que Caetano dirigiu-se a ele no intervalo, nos corredores do Mineirão, proferindo as seguintes palavras: “Eu quero saber o que a família tem contra o Galo. Quando não é seu irmão, é você prejudicando a gente.”
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O Atlético foi multado em R$ 17 mil devido ao atraso de sete minutos no início da partida, causado pela falta de visibilidade devido à fumaça no gramado.
Este não é o primeiro incidente envolvendo Caetano e árbitros: no ano passado, ele foi suspenso por 60 dias por ofensas direcionadas a Wilton Pereira Sampaio, irmão de Sávio, durante um jogo contra o América-MG, pelo Brasileiro.
Permanência no Atlético-MG
Naquela ocasião, Caetano foi inicialmente suspenso por 30 dias, mas o STJD aumentou para 60 dias após recurso.
Atualmente, a permanência de Rodrigo Caetano no Atlético-MG é incerta, já que ele negocia com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para assumir o cargo de diretor de seleções.
Embora tenha contrato com o Galo, não há multa em caso de sua saída, conforme acordado recentemente com a diretoria.
Caetano tem uma história de trabalho com o atual técnico da Seleção Brasileira, Dorival Júnior, tendo colaborado com ele no Vasco e no Fluminense.
