Há pouco, ocorreu a reunião do Conselho Deliberativo do Atlético, que trazia elevada expectativa sobre os próximos passos do Galo rumo à Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Estiveram presentes Sérgio Coelho e Bruno Muzzi, presidente e CEO do Alvinegro, Rubens e Rafael Menin, conselheiros e integrantes do colegiado, e, por último, Ricardo Guimarães, presidente do Conselho.

Foto: Divulgação/Patrus – Marcelo Patrus deseja se tornar um dos investidores da SAF do Atlético
Foto: Divulgação/Patrus – Marcelo Patrus deseja se tornar um dos investidores da SAF do Atlético

Reportagem da Itatiaia esteve in loco e contou todos os detalhes da importante reunião, onde foi apresentado o modelo da SAF, o qual prevê investimento imediato de R$ 915 milhões por parte de empresários atleticanos. Conforme a apuração dos colegas Henrique André, Cláudio Rezende e Matheus Muratori, a quantia servirá para quitar dívidas onerosas.

A SAF teria total responsabilidade sobre o déficit total do Galo, entre R$ 1,8 bilhão e R$ 2 bilhões, incluindo a construção da Arena MRV. A nova empresa, a Galo Holding, com dois fundos investidores, teria 75% das ações da SAF. O Atlético (associação) ficaria com 25%.

valuation (ou o valor real) da SAF do Atlético foi estimado em R$ 2,1 bilhões. “A ideia debatida é que empresários de Minas Gerais e que torçam para o Atlético componham um grupo para realizar a compra majoritária das ações da atual associação”, informa a matéria da Itatiaia.

O empresário Marcelo Patrus, ligado ao ramo de transportes, deseja ser um dos acionistas da SAF do Atlético. O Grupo J. Mendes, de Itaúna, ligado à mineração e o Grupo Super Nosso, do setor de supermercados. O empresário estadunidense Peter Grieve está fora do projeto, o que também causou um frisson nas redes sociais. “Dentro desse modelo, ele está fora”, descartou Rubens Menin ao repórter Fred Ribeiro, do Globo Esporte.

A ideia atual do Atlético é que empresários mineiros componham um grupo para realizar a compra majoritária das ações da atual associação, muito provavelmente 51% das ações. Nele, estariam também os investidores atuais, que formam o chamado 4R (Rubens Menin, Ricardo Guimarães, Renato Salvador e Rafael Menin).