Em meio à decisão do Campeonato Carioca e um bom início de Libertadores, o Fluminense se vê em imbróglio jurídico com o jovem Miguel. José Roberto Lopes, pai e empresário do jogador de 18 anos,entrou na Justiça pedindo rescisão unilateral do contrato de seu filho com o Tricolor, surpreendendo a todos. O staff da joia de Xerém alega o não recolhimento de FGTS e promessas não cumpridas do Flu por aumentos acordados em contrato.
O entrevero com o Fluminense faz Miguel ser sondado por outros clubes do Brasil. O portal NETFLU trouxe a informação de que o Santos, por intermédio de Fernando Diniz, está interessado no ponta tricolor. Nesta terça-feira (11), o caso ficou ainda mais apimentado com a informação dos colegas Bruno Braz e Caio Blois, do UOL Esporte, de que o Vasco tem direito a 30% do jogador.
Na ação que corre na 9ª Vara de Trabalho do Rio de Janeiro, entretanto, o pai do atleta, ignora a questão, informa a reportagem.
Em 2015, Miguel, que já fazia parte da base do Fluminense, deixou o clube das Laranjeiras após seu pai se desentender com a gestão do então presidentePeter Siemsen. O destino do jovem foi o Vasco.
Mas o pai de Miguel acabou arranjando problemas nos bastidores com o clube de São Januário, mais especificamente com Eurico Miranda.Álvaro Miranda, então diretor da base, e Eurico Brandão, o Euriquinho, vice-presidente de futebol da gestão, também viraram desafetos de José Roberto e o garoto retornou ao Tricolor.
Para resolver o problema com o Vasco, o pai de Miguelteria topado ceder 30% dos direitos ao Cruzmaltino. A reportagem garante que há um documento assinado em que acordo é validado e confirmado por ambos os clubes.
Na Justiça, José Robertopede os 90% dos direitos econômicos atrelados ao clube das Laranjeiras, que consta no portal de Transparência do Fluminense. Os outros 10% já pertencem ao próprio Miguel.