7º colocado no Campeonato Brasileiro e ainda na briga para conquistar uma vaga na próxima edição na Copa Libertadores da América, o Fluminense, através do seu presidente Mario Bittencourt, começa a planejar 2021. A primeira ordem é equilibrar as finanças e, até por isso, o clube quer aproveitar o bom momento dos meninos de Xerém para arrecadar uma boa grana para os cofres do clube.

Foto: Maílson Santana
Foto: Maílson Santana

Neste cenário, tudo indica que uma das crias da base mais badaladas será Kayky. Nos últimos dias, o atleta recebeu proposta do Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, que foi descartada por Bittencourt por estar abaixo dos valores pretendidos pelo Fluzão. De acordo com o Globo Esporte.com, a proposta do time da Ucrânia foi de € 5 milhões de euros iniciais (R$ 32,7 milhões), com possibilidade de subir a cerca de € 15 milhões de euros (R$ 98 milhões) com bônus de performances e metas, por 70% dos direitos econômicos do jovem de 17 anos.

Porém, a baixa oferta pelo jogador não preocupa. Isso porque sabe-se ele está na mira de europeus como os representantes do grupo City. O Tricolor das Laranjeiras também estuda a renovação contratual de Kayky, com o intuito de valoriza-lo no mercado. Na próxima temporada, o destaque será integrado ao profissional para a disputa do Campeonato Carioca. “Fizemos proposta de renovação dentro do que a lei permite. Eles ainda não responderam. Um clube fez proposta e informamos que a ideia é renovar. Um outro clube sondou e ainda não fez proposta. Com relação ao clube que fez proposta, informamos que a proposta não agradou. Além disso já informamos ao estafe do atleta que vamos integrar ambos ao profissional na temporada 2021”, revelou Bittencourt, em bate-papo exclusivo com a equipe de reportagem do Globoesporte.com.

Mariorecusou proposta do Shakhtar por Kayky. Foto: Lucas Merçom

Quem não deve jogar mais jogar pelo Fluminense é Marcos Paulo. Na última quarta-feira (27), o atacante assinou um pré-contrato com o Atlético de Madrid, da Espanha, podendo sair do Flu sem o clube arrecadar 1 centavo se quer. Mesmo assim, Mario Bittencourt afirma que há um valor mínimo garantido pela legislação em casos desse tipo para o clube formador. Porém, ainda existe uma negociação em andamento para liberação imediata do atleta mediante uma compensação financeira, além de tentar manter um percentual de seus direitos econômicos.

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“O atleta e seu estafe desejam que o Fluminense receba uma compensação. Seguimos negociando. A ideia se ele sair em janeiro é que possamos receber algo. Temos um mínimo garantido pela legislação do Training Compensation. Nossa ideia é tentar garantia de algum percentual também”, concluiu o presidente.