Quando foi anunciado que Messi iria se juntar a Neymar e Mbappé no PSG todo mundo ficou ansioso para ver o trio em ação. No entanto, muitos chegaram a duvidar que seria possível administrar esse tanto de estrelas no clube. Mas em entrevista ao à TV do Paris Saint-Germain, o craque francês colocou seus objetivos individuais em de lado e reforçou que há espaço para todos no clube.

Laurence Griffiths/ Getty Images – Mbappé, atacante do PSG
Laurence Griffiths/ Getty Images – Mbappé, atacante do PSG

“No ano passado, tive um grande ano pessoalmente, fiz mais de 40 gols, marquei na Champions League. Fui o maior artilheiro, mas não vencemos o Campeonato Francês. Não ganhamos a Champions League”, contou Kylian Mbappé. Em seguida, continuou: “No fim das contas, eu me pergunto: ‘Vale a pena marcar 50 gols, e não sagrar-se campeão?’ Digamos que desta vez eu prefira aparecer um pouco menos, dar algumas assistências e ganhar a Ligue 1 e a Champions”.

O atacante do clube parisiense também comentou sobre a experiência de dividir os lances com os amigos de elenco e ajuda-los também em prol do coletivo. “É certo que quando você joga com nomes como Messi e Neymar, em 12 bolas não dá para você finalizar 12 vezes. É impossível. Você também tem que saber dá-la aos amigos, agradá-los. Porque esses são os jogadores que vão nos ajudar a vencer. Metas individuais, claro, são boas, mas se você não é o campeão, só apreciará pela metade. O objetivo é realmente ganhar títulos, isso é o mais importante”, relatou.

Laurence Griffiths/ Getty Images – Mbappé em ação pelo PSG

Mbappé vai conseguir manter a boa atuação?

Mbappé vai conseguir manter a boa atuação?

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Atualmente, Mbappé tem sido o grande garçom do Campeonato Francês, distribuindo até agora oito assistências. Pela Liga dos Campeões, é o terceiro no ranking deste quesito, com seis ao total. Levando em conta as duas competições, o jogador possui mais assistências do que gols: 14 contra 13. No entanto, mesmo com a presença de outras estrelas, o jovem atacante não tem receio em relação à diminuição do seu protagonismo.

“Quando você faz os dois, o gol e o passe, mostra que pode ser imprevisível. Hoje, a vantagem é que não sabem se vou chutar ou se vou passar, sendo que antes as pessoas esperavam que eu chutasse. ‘Kylian é o artilheiro do time, ele vai chutar’, mas agora é muito mais imprevisível. E também é uma questão de maturidade, cresci e percebi que os passes não me impediam de fazer gols”, concluiu.