Guilherme Bellintani não se contenta com Rodriguinho e Bahia mira "cereja" na volta do futebol brasileiro; diretoria bate o pé sobre Nino Paraíba

Já não é de hoje que o Bahia vem botando respeito no futebol brasileiro. Do lado da gestão, o clube é um dos únicos do país que paga em dia elenco, comissão técnica e funcionários. Guilherme Bellintanivem mantendo a ordem em casa e, no âmbito esportivo, é respaldado por Diego Cerri, um dos diretores-executivos mais respeitados no cenário nacional. Tanto que não faz muito tempo que o Palmeiras tentou contratá-lo. Nas quatro linhas, o Esquadrão de Aço também não tem motivos para se intimidar.

Na última edição do Campeonato Brasileiro, o time comandado por Roger Machado aplicou achapantes 3 a 0 no poderoso Flamengo de Jorge Jesus, que meses depois viria a conquistar o torneio e a Libertadores. Para completar, em 2020, Bellintani e Cerri conseguiram reforçar ainda mais o plantel, com as chegadas de Zeca, Daniel, Rodriguinho, Juninho Capixaba, Clayson e Rossi. Mas a direção quer maispara após o retorno do futebol brasileiro, paralisado devido à pandemia do Coronavírus.

Nossa reportagem apurou em parceria com a equipe do “Info Bahêa” que Cerri está monitorando ospassos de Stiven Mendoza, atacante que teve bons números em sua passagempor Salvador em 2017. Em janeiro, a direção baiana tentou repatriar o ponta de 27 anos, mas esbarrou nas cifras pedidas pelo Amiens, da França – 5 milhões de euros (mais de R$ 23 milhões na cotação da época).

A esperança para Cerri é que os franceses aceitem reduzir a pedida na próxima janela de transferências. Vale citar que Mendoza tem contrato com o Amiens até junho de 2021. Outra alternativa seria empréstimo com opção de compra após o período. De qualquer maneira, o Bahia oficialmente se diz satisfeito com as atuais opções no setor – com Rossi, Clayson, Arthur Caíque, Gilberto e Fernandão.

Na contramão, Bellintani está confiante de que nenhum atleta vai sairdo clube até dezembro. O volante Gregore é o mais assediado. O Palmeirasfez uma proposta anterior recusada pela direção, mas a tendência é que a negociação se desenrole, principalmente com a chance de o Bahia poder ganhar um zagueiro na troca. Quanto a Nino Paraíba, que vem recebendo sondagens de clubes do país, Cerri e a direção confirmam que nenhum dos laterais vai deixar o CT Evaristo de Macedo até o fim da temporada.