Os clubes europeusnão estão “imunes”aos efeitos da paralisação no futebol em virtude doCoronavírus. Muitos patrocinadores estão reduzindo seus pagamentos ou, até mesmo, cortando os repasses por conta da falta de exposição de suas marcas. Além disso, não há receita de bilheterias, turismo nos estádios, premiações das competições e várias outras formas de angariar fundos.
Uma das saídas encontradas por algumas equipes é vender jogadores, talvez até propôr empréstimooutrocas. Nem mesmo os gigantes do futebol mundial escapam desse momento delicado, como é ocasodoReal Madrid. Um exemplo é a paralisação nas tratativas para a contratação dePogba, atualmente noManchester United, e sonho antigo dos merengues.
Enquanto o presente é incerto e o futuro mais ainda, o passado que dispensa comentários é constantemente lembrado. Um dos responsáveis por escrever grandes histórias com a camisa do Real, Luís Figo, relembrou sua passagem pelo time espanhol e abriu o jogo sobre o motivo de sua saída, que envolve o técnico brasileiro Vanderlei Luxemburgo.
“Estive pouco tempo com o Luxemburgo e não tivemos um desfecho positivo. No começo, era uma relação normal de jogador e treinador, mas as coisas foram se deteriorando. Acabei saindo do Real Madrid pelas decisões do treinador de eu não jogar. E quando é assim, ele fica marcado negativamente, porque tive que sair de um clube pelo qual atuei por cinco anos”, disseà Fox Sports.
O melhor jogador do mundo de 2001 acredita fielmente que o problema de Luxa com ele era além da sua qualidade técnica, mas talvez até por questões pessoais. “E eu sabia perfeitamente as razões por que não jogava – e não eram razões técnicas, mas de outro tipo. Então, a relação começou normal, mas terminou negativa”, completou.