Muito pressionado e ocupando posição dentro da zona de rebaixamento,oCorinthiansconvive com situações difíceis também fora de campo. Com problemas de fluxo de caixa, a diretoria chegou novamente a dois meses de atrasos de salários com o elenco. A informação foi confirmada pelo Corinthians, conforme publicou o portal “Meu Timão“.
A situação atual fica cada vez mais alarmante, acumulando atrasos referentes a agosto e setembro. Oprimeiro mês dos saláriosdeveria ter sido pago no quinto dia útil de setembro, e osegundo deveria ter sido pago em 7 de outubro.Vale lembrar que no início de setembro, o clube havia quitadotrês meses em atrasoe disse que restava apenas o pagamento das férias para os jogadores.
O que mais impressiona é que o Corinthians iniciou a temporada com uma folha salarial de quase R$ 12 milhões. Com a pandemia e a redução de 25% acordada com o elenco, a folha passou a custar cerca de R$ 8,5 milhões. O corte, porém, durou apenas dois meses, o que gera ainda mais gastos ao clube.
Outro ponto que vem gerando uma série de perguntas e questionamentosé que oAlvinegroainda não recebeu o valor que será adiantado por um banco alemão referente à venda de Pedrinho ao Benfica, de Portugal. Com a conclusão da transferência, o Timão fez um acordo para pegar o valor completo com uma instituição financeira. A venda foi feita por cerca de R$ 117 milhões.
Quem é o maior culpado pela má fase?
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Importante salientar que, de acordo com a Lei Pelé, os atletas podem rescindir contrato unilateralmente a partir do terceiro mês de atraso salarial, situação que já ocorreu nesta temporada. Apesar disso, não houve ações de jogadores na Justiça do Trabalho, mas o problema pode se agravar ainda mais se não for solucionado o quanto antes.