Mano Menezes segue de olho em possíveis reforços pro Bahia na sequência da temporada. Anderson Martins, que havia rescindido seu contrato no São Paulo, foi anunciado como primeiro reforço da “era Mano”. Elias, ex-Corinthians, foi oficializado logo depois. Agora, novas contratações pro setor ofensivo são ventiladas nos bastidores do clube, que deve se movimentar no mercado para buscar novos atacantes de área.
Os jogadores deram, na tarde deste sábado (24), continuidade à preparação para a partida contra o Melgar-PER, pela Copa Sul-Americana. Enquanto não recebe novos jogadores, Mano tenta blindar o elenco de especulações e rumores. Manoel, zagueiro do Cruzeiro, por exemplo, foi cogitado no Bahia, mas não houve negócio. Enquanto isso, Diego Cerri e outros membros da diretoria buscam informações sobre jogadores de ataque no mercado de transferências.
De acordo com informações do site ECBahia.com, Gonzalo Carneiro, atacante do São Paulo, seria um dos alvos do Tricolor. Segundo o portal, a negociação pela contratação do uruguaio já está avançada e o clube está muito próximo de um acordo para oficializar o jogador. Seu histórico recente, todavia, preocupa parte da torcida. Desde que chegou ao clube paulista, o atleta de 25 anos participou de apenas 27 jogos, tendo somente um gol marcado.
Algumas polêmicas extracampo fizeram Carneiro se distanciar ainda mais do São Paulo. Quando chegou, em 2018, foi visto como um excelente acerto da gestão Leco. O Tricolor desembolsou 800 mil dólares (cerca de R$ 2,6 milhões na cotação da época) por 50% dos direitos econômicos do atacante, que era visto como uma das promessas do futebol uruguaio. Quando atuava pelo Defensor, chamou atenção de outros clubes ao marcar 13 gols em 35 partidas.
Em outubro de 2019, Carneiro foi punido com dois anos de suspensão pelo TJD-AD (Tribunal de Justiça Desportiva Antidopagem), em Brasília, por ter sido flagrado em exame antidoping realizado durante o Campeonato Paulista do ano passado, cuja contraprova confirmou a presença de benzoilecgonina, um metabólito da cocaína, em seu organismo. A justiça definiu que o atacante se portou de maneira adequada durante o período de suspensão e, por isso, sua pena foi reduzida para a metade no final de março.
