Reclamação do adversário?

O Palmeiras enfrentou o Flamengo na Copa do Brasil pelo segundo jogo das oitavas de final, precisando reverter o resultado após perder a ida no Maracanã por 2 a 0, ou seja, sabia que seria uma tarefa difícil.

Murilo, do Palmeiras, estava envolvido no lance polêmico.
© Ettore ChiereguiniMurilo, do Palmeiras, estava envolvido no lance polêmico.

Mesmo abrindo o placar cedo, o Verdão não conseguiu fazer o segundo gol e acabou sendo eliminado de forma precoce, já que muitos acreditavam que era um dos favoritos a chegar ao título nacional.

Após o apito final, Marcos Braz e Bruno Spindel, dirigentes dos cariocas, cobraram um pênalti não dado de Murilo, que tocou com o braço na bola dentro da área aos 20 minutos do segundo tempo.

Importante deixar claro que a arbitragem não assinalou penalidade, nem mesmo foi acionada pelo VAR, independentemente de ter ficado claro o toque olhando nas imagens.

Ex-árbitro avaliou e explicou:

Para encerrar a polêmica, Paulo César de Oliveira, comentarista de arbitragem do SporTV, tratou de analisar o lance, deixando claro que concorda com a decisão que foi tomada pelos árbitros em campo:

Lance de interpretação. Apesar da posição do braço do Murilo, que realmente está estendido, temos que avaliar se o jogador está em ação de disputa ou numa ação de bloqueio. Se a posição do braço se justifica daquela ação específica que ele está realizando”, iniciou.

Foi pênalti de Murilo?

Foi pênalti de Murilo?

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“Tem o contato primeiro do Pedro nas costas dele, que é de referência, absolutamente normal. O Murilo também está estendendo o braço, buscando a referência no Pedro, não está numa ação de bloqueio. Quando ele estende esse braço, a bola vem de cima e cai no braço dele”, acrescentou PC.

Zagueiro do Palmeiras não teve intenção:

Ele não está se jogando, ele não está assumindo o risco, ele não está correndo o risco para ampliar o espaço do corpo numa ação de bloqueio para impedir a passagem da bola. Está num movimento de referência com o Pedro, ele vira, e ele está buscando referência”, disse, indo além:

A bola cai no braço, é um lance difícil, mas minha avaliação é de que é uma posição que se justifica pela ação que ele está tendo de disputa. Por isso entendo como bola na mão e não mão na bola. Ele não assume risco. Depois que bateu, ele tenta recolher. Não é uma ação de bloqueio. Entendo a decisão da arbitragem. Daronco sinaliza e diz que entende a jogada como normal. Depende muito da comunicação”, finalizou.