Notícias da Seleção Brasileira Feminina nas Olimpíadas 2024
O Brasil esteve perto de garantir a classificação às quartas de final do futebol feminino dos Jogos Olímpicos de Paris, mas tomou a viradas nos acréscimos, sendo um balde de água fria nos torcedores.
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Com isso, agora a Seleção comandada pelo técnico Arthur Elias vai lutar para avançar na última rodada, contra a Espanha. O resultado acendeu uma discussão forte sobre os problemas do time e reviveu a situação de Pia.
A jornalista do GE, Tayna Fiori, é uma das comunicadoras mais engajadas e especialistas do feminino brasileiro e acredita que o problema nunca foi o comando técnico da seleção, como já era visto anteriormente.
Problema era a Pia?
“O problema não é técnico na seleção feminina. Vocês vão me desculpar, no geral, eu gostava do trabalha da Pia. O problema é o medo, o psicológico, o receio de não acertar que acaba errando mais do que deveria. Brasil não tem uma referência, ainda mais quando sai a Marta”, comentou Tayna Fiori no X.
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O Brasil passou por uma grande reformulação nos últimos anos, mas ela acredita que existe um problema bem maior do que a escolha por quem vai comandar o projeto. Para ela, houve sobrepeso em alguns nomes.
“A seleção brasileira passou anos e anos sem investimento e ‘jogando’ nas costas o peso de acertar de algumas atletas, principalmente Marta, Formiga e Cristiane. O discurso da camisa 10 na Copa do Mundo de 2019 refletiu no investimento, mas talvez não em quem vista a camisa”, argumentou.
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Mudanças na Seleção Brasileira
A jornalista disse ainda que para que o cenário possa mudar, inclusive ainda a tempo de quem sabe, passar de fase, a atitude precisa ser diferente daqui para frente. Se continuar desse jeito, o time não vai evoluir.
“O Brasil precisa amadurecer e isso é de maneira urgente. Caso contrário, a seleção continuará sem conseguir nada, sem sair do lugar ou mudar de prateleira. Agora tem um investimento mínimo, bem melhor do que era antes, agora tem mídia cobrindo. Ainda não é o melhor mundo, mas tem”, concluiu.