Antônio Carlos Zago, técnico do Coritiba, desabafou e criticou duramente os jogadores pelos erros cometidos na goleada sofrida diante do Grêmio. Após uma demora na coletiva de imprensa, Zago atribuiu a derrota aos erros individuais dos jogadores, isentando-se de responsabilidade.
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“De novo, acabamos pecando em erros individuais. Praticamente forma três, quatro, fica difícil. Um segundo tempo muito abaixo do que podemos fazer, sem alma. Mais uma vez, saímos como uma derrota, assim como no jogo passado.”
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“É uma coisa que vem acontecendo desde o Paranaense, não é de agora. Já passou um treinador aqui, não conseguiram classificar para a semifinal do Paranaense, foram desclassificados da Copa do Brasil. Chegou outro treinador (no caso, Zago) e não conseguimos nenhuma vitória. É uma coisa que acontece há muito tempo. A gente sempre procura falar, mas não tem como o treinador entrar no campo e fazer gol, acertar as coisas. Foram muitos erros individuais”, desabafou.
Foto: Rafael Vieira/AGIF – Antonio Carlos Zago, tecnico do Coritiba
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Em sua 11ª partida no comando da equipe, Zago acumula sete derrotas e quatro empates, sem nenhuma vitória até o momento. Com apenas quatro pontos, o Coritiba ocupa a última posição na tabela do Brasileirão, o que levou o treinador a afirmar que, sem reforços, o clube não escapará do rebaixamento. Segundo sua avaliação, o time precisa de pelo menos sete novos jogadores, mas a janela de transferências só abre em julho.
Quando a gente acha que já viu o pior do Coritiba, ele consegue se superar. É uma crise monstruosa, de futebol e de identidade, abafada até onde deu por páginas e influenciadores. Um novo dono assumiu e não disse um A para seu sócio.
“Se não chegar alguma coisa para qualificar o elenco, vai para a Série B rapidinho. Não é forte não (declaração), é o que pode acontecer com o Coritiba. Se não reforçar, vai cair. Tempo de salvar dá, desde que você consiga qualificar o elenco… Uma equipe é construída em dezembro/janeiro. Se foi construída errada, não dá para remediar muito. A janela é para você pincelar, dois a três reforços. Do jeito que estamos vendo, precisamos de sete a oito. E não é fácil achar oito no mercado neste momento”, destacou.
O desempenho do Coritiba na segunda etapa da partida recebeu críticas contundentes do treinador, destacando a falta de alma e de garra da equipe. Após um empate no intervalo, o time voltou desconcentrado e acabou sofrendo quatro gols de forma natural.
“Eu fico magoado, principalmente no segundo tempo de hoje. Faltou sangue no olho dos jogadores. E aí, a gente vê um monte de ovelhinha. No futebol, eles passam por cima, como acabaram passando.”
O Coritiba terá uma semana livre antes de voltar a campo, enfrentando o Goiás no dia 3 de julho. Com a necessidade urgente de uma reviravolta, o clube busca se recuperar e conquistar pontos importantes na 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.