A torcida do Atlético-MG está ansiosa pela conclusão da grande notícia do Clube no ano. Em um pouco mais de uma semana o Conselho Deliberativo do time mineiro vai votar sobre a SAF do Galo, com participação dos 4 R’s e altas cifras entrando para organizar a casa. Inclusive, o CEO Bruno Muzzi explicou nesta quarta-feira (12) como vai funcionar a injeção financeira no Alvinegro.
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Arquitetura da SAF do Galo
Em conversa com o conselheiro Marconi Alves, Bruno Muzzi explicou durante live no Instagram que os milhões envolvidos na SAF do Galo têm como foco principal a equalização da dívida do Clube, que na engenharia programada pelos profissionais competentes estipula o ano de 2026 como prazo para o controle dos débitos que pesam no Atlético-MG, incluindo a isenção dos valores devidos à família Menin.
“Os investidores fazem o aporte de R$ 600 milhões, além de conversão da dívida. É uma aposta na SAF do Atlético-MG. Eles irão deixar de receber R$ 313 milhões. Esses R$ 600 milhões vai equilibrar parte da dívida bancária, agentes, clubes, trabalhistas. E vamos administrando o endividamento até 2026”, explicou Bruno Muzzi.
Bruno Muzzi, sobre a campanha de adiar por 60 dias a votação da SAF: "É inviável. Todos sabem da dificuldade do Atlético. Teremos reuniões hoje, amanhã, com a torcida na sexta. Estamos avaliando uma coletiva de imprensa.” 🗞️ [@fredfrm]
Já quanto a participação dos irmãos Menin e de Renato Salvador, a SAF do Atlético-MG será organizada em dois blocos. A associação civil do Galo, como instituição, manterá 25$ das cotas, enquanto que a empresa Galo Holding ficará com 75% por cifras que ultrapassam a casa dos R$ 900 milhões. Só entre os integrantes da família que investe no projeto, cerca de R$ 713 milhões será levantado.
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Divisão financeira da SAF do Galo
“A responsabilidade de pagamento é da SAF. A associação não terá mais dívida. Dentro dos R$ 713 MM dos R’s, o BTG vai fazer: ajudando que o veículo capte o recurso para aportar na SAF, seja do próprio BTG ou de investidores”, concluiu o CEO do Clube.