Assim como a maioria dos clubes brasileiros, o Bahia sofre com o período sem jogos, principalmente pelo lado financeiro. Sem a bola rolar, o Tricolor perde em receita das bilheterias, cotas de TV, patrocínio e outras formas de angariar fundos. Diante desta situação, o clube optou por paralisar as atividades da Equipe de Transição e dispensou vários atletas.
Dentre os atletas que deixaram o clube, está o goleiro Fernando Castro, titular da Transição e que participou de algumas partidas do time profissional. Em contrapartida, outros jogadores conseguiram “sobreviver” ao desmanche feito na base. OvolanteEdsone o atacanteGustavotiveram seus contratos renovados e irão integrar o grupo “de cima”.
Enquanto algumas pendências vão solucionadas, outras ainda não teve um ponto final. O meia Eric Ramires, atualmente no Basel, da Suíça, ainda não sabe ser irá permanecer na Europa, voltar ao Esquadrão ou até mesmo ser negociado novamente – o Athletico-PR já demonstrou interesse no jogador. O presidente do Bahia, Guilherme Bellintani abriu o jogo sobre a situação do armador.
“Até o dia 31 de maio o Basel vai dizer se compra ou não compra o Ramires. Estamos começando a conversar para ver qual é a situação que eles pretendem”, contou o mandatário em contato com o site EC Bahia.com. Para a direção do time baiano, Ramires era uma das esperanças de venda milionária – caso o Basel exercer a compra, teria que pagar R$ 30 milhões.
No entanto, para que a transferência fosse concluída ao fim do empréstimo, o jogador teria de atuar, pelo menos, em 23 partidas. Após lesões e sem conseguir conquistar seu espaço no time suiço, o meia esteve em campo apenas duas vezes na temporada. Com a parada por conta do Coronavírus, é praticamente certo que o atleta não alcançará a meta.
