O Corinthians vem conseguindo bons resultados desde que oficializou a saída de Sylvinho, com Fernando Lázaro assumindo provisóriamente, mas realizando um ótimo trabalho, mantendo 100% de aproveitamento e a liderança do grupo A no Paulistão. A diretoria segue atenta ao mercado em busca de um novo treinador, que muito provavelmente será estrangeiro.

(Photo by Gabriele Maltinti/Getty Images) – Arthur falou das negociações com o Timão.
(Photo by Gabriele Maltinti/Getty Images) – Arthur falou das negociações com o Timão.

De qualquer forma, assim que um novo comandante for anunciado, será retomada a busca por um camisa 9, que é considerado a “cereja do bolo” que falta ao elenco. Os dirigentes corinthianos já deixaram claro em outras oportunidades que desejam alguém com muita qualidade, experiência e que chegue pronto para assumir a posição entre os 11 iniciais.

Depois de ter sondado Cavani, Suárez e Diego Costa, um brasileiro virou opção, mas acabou não avançando nas tratativas: Arthur Cabral, que deixou o Basel para acertar com a Fiorentina, da Itália.O centroavante não se esquivou ao ser questionado sobre o assunto, explicou os motivos pelos quais acredita que o contato não deu certo e apontou os valores como o principal “vilão”:

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Arthur se sentiu injustiçado no Palmeiras.

Foto: Marcello Zambrana/AGIF – Arthur se sentiu injustiçado no Palmeiras.

“Cara, eu não sei exatamente o que houve entre Corinthians e Basel, mas acho que teve a ver com os valores. Os números [da minha ida para a Fiorentina] realmente são muito altos para o padrão do futebol brasileiro. Mas eu nunca falei não para o Corinthians. Estava aberto para voltar ao país”, disse o atleta, em entrevista aoBlog do Rafael Reis, do portal “UOL”, completando com algumas críticas ao Palmeiras, seu ex-clube, em que teve pouquíssimas oportunidades.

É claro que fiquei decepcionado, foram oito meses muito difíceis [no Palmeiras]. Mas tudo serve de aprendizado. A gente vai ganhando experiência quando vive coisas novas. Eu representava o melhor time da América e tentava viver isso da melhor forma possível. A parte em que mais evoluí foi a psicológica. Viver o que vivi no Palmeiras me ajudou a chegar na Fiorentina, onde sei que também vou ter que brigar por vaga no time titular. Agora, já estou preparado para isso”, completou o jogador.