O Flamengo é um dos clubes mais poderosos do futebol brasileiro no quesito finanças, mas até que ponto o clube carioca é capaz de suportar quando a diretoria empenha cifras milionárias em multas rescisórias de treinadores? Agora a equipe rubro-negra vai precisar mais uma vez abrir os cofres se quiser dispensar Jorge Sampaoli.
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Quando o argentino começou a ser especulado no Flamengo, a ideia foi questionada por muitos que viam certa incompatibilidade do perfil do treinador com o estilo do elenco do Flamengo. A contratação do treinador era uma aposta com risco elevado, mas a diretoria do Flamengo decidiu arriscar, mas não era um risco qualquer, poderia custa títulos e custou, mas para admitir que errou a equipe precisaria “morrer abraçada “ao treinador até o fim da temporada desastrosa, ou pagar cerca de R$ 14 milhões para se livrar do argentino.
E é claro que com toda a pressão da torcida e da imprensa a diretoria de futebol se desespera no mercado para trazer um substituto e tenta achar formas de pagar a rescisão de Sampaoli. Para tentar diminuir o peso imediato do prejuízo, o Fla tenta pagar parcelado, mas o argentino quer tudo à vista. E nas vistas do torcedor o clube carioca já acumula mais de R$ 51 milhões pagos apenas em rescisões.
A cúpula do Flamengo não aprendeu com Vítor Pereira que ficou apenas quatro meses e custou cerca de R$ 15 milhões para dar tchau, nem com Paulo Sousa que custou R$ 7,7 milhões ou com Ceni que recebeu R$ 3 milhões, muito menos com Domenèc Torrent que saiu por R$ 11,4 milhões. Interessante é que com exceção de Domenèc, os valores pagos em multa só cresceram nos últimos quatro anos.
Diretoria foi culpada por ano ruim do Flamengo?
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Sampaoli será o nono treinador a deixar o Flamengo, revelando a falta de competência e critérios da diretoria que parece não se importar em esvaziar os cofres do clube enquanto faz do Flamengo um laboratório, onde testa toda e qualquer possibilidade sem se preocupar se está criando uma bomba capaz de explodir a qualquer instante. O amadorismo da gestão do Fla custou este ano oito títulos e R$ 14 milhões.