São Paulo mira evolução de Ryan Francisco e Muricy explica planejamento
O São Paulo iniciou o ano conquistando o pentacampeonato da Copa São Paulo, se tornando o segundo maior campeão da tradicional competição Sub-20 do futebol brasileiro. De quebra, viu uma geração promissora despertar em sua categoria de base.
O novo cenário de Cotia levanta expectativas na torcida Tricolor sobre a utilização dos jovens jogadores que tem tudo para buscar espaço na equipe principal do Clube da Fé. No entanto, tal situação levanta polêmicas, já que o técnico Luis Zubeldía tem sido reticente sobre a acionar a base do Clube, algo que provoca desgaste com a diretoria.
Entre os nomes que se destacaram na Copinha, o centroavante Ryan Francisco está no topo da lista, com muitos pedindo que o jovem seja aproveitado no time principal. Ryan demonstrou uma qualidade acima da média e muita personalidade, algo que pode ser o diferencial do Soberano na temporada.
No entanto, o planejamento para a Cria de Cotia é visto com cautela e, neste contexto, o coordenador de futebol do clube, Muricy Ramalho, abriu o jogo sobre o que pensa em relação a Ryan Francisco, apontando que há um grande receio em queimar etapas na evolução do jovem.
Por que demora a acionar Ryan Francisco no time principal do Tricolor?
O treinado iniciou sua resenha ao canal do jornalista Nilson César, abordando a cavadinha nos dois pênaltis que classificou o Tricolor para a final: “O moleque tem uma personalidade incrível. Pra fazer o que ele fez, é muito complicado. O primeiro gol, tudo bem. Mas o segundo gol, tava em casa, falei: ele não vai fazer isso. Se ele fizer de novo, meu Deus do céu. Ninguém imaginava isso. Quase caí do sofá”.
No entanto, para Muricy, Ryan ainda precisa de mais rodagem para ser constantemente acionado na equipe profissional: “Temos que lançá-lo aos poucos. Ele tem o quê? Muita personalidade. Ele tem que entender isso, que não tem aquele baita físico e vai trombar com os caras, que ele não vai”, afirmou o coordenador.
Muricy pede paciência para que Ryan não seja queimado
“Agora, dentro da área, ele é brincadeira. Ele tem o gol muito pronto pra ele fazer. Ele tem ali marcado, parece que é uma fotografia que ele tem no cérebro dele do gol, mesmo quando ele tá de costas, quando a bola tá do lado”, completou.
Mas, os olhares sobre Ryan ainda demandam cuidados: “A gente vai ter que ter paciência de saber que quando ele chegar lá, é outro jogo. Você queima os meninos, tem que ir pouco a pouco. Nós estamos olhando ele com carinho”, finalizou.