Brasileirão vai ser paralisado?

Por conta da tragédia no Rio Grande do Sul, o Grêmio, Internacional e outros clubes gaúchos pediram para que o Campeonato Brasileiro seja paralisado.

Anderson Barros em coletiva de imprensa – Reprodução: TV Palmeiras (YouTube).
Anderson Barros em coletiva de imprensa – Reprodução: TV Palmeiras (YouTube).

Com isso, CBF enviou um ofício aos clubes participantes das Séries A, B, C e D, e do Feminino, questionando se são favoráveis ou não à paralisação do Brasileirão e outras competições.

Durante a noite de ontem, domingo (12), Anderson Barros, o diretor de futebol do Palmeiras, se pronunciou sobre o assunto. As falas de Barros acontecerão após a derrota do alviverde por 2 a 0.

De acordo com o funcionário do Palmeiras, o futebol não deveria ser paralisado para não afetar todas as pessoas que dependem, de alguma forma, do esporte para sobreviver.

Anderson Barros se pronuncia

Será que todas aquelas pessoas que dependem do futebol seriam capazes de suportar um período de não futebol? Será que todos os trabalhadores que dependem do que está em torno do futebol seriam capazes de suportar o momento?”, começou dizendo ele.

“Tivemos um exemplo recente e sabemos quanto os clubes sofrerem quando pararam. Será que a melhor forma será com a paralisação do futebol? O Palmeiras deu exemplo na pandemia e estamos sempre preocupados com o que representa o futebol para todos. Essa tragédia poderá ser superada só com muito trabalho e dedicação”, prosseguiu.

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Na sequência, ele diz: “Pensarmos no futebol como um todo, fica muito claro para nós que somente o trabalho fará com que a gente supere essa situação. Não tem como. Somente com trabalho. Por isso que entendemos que não deve parar o Brasileiro. Devemos continuar, encontrar soluções“.

Acho que o mais importante nesse momento são as pessoas, todos que estão em torno do futebol. Que nós possamos estar sempre criando condições para os que estão em torno do futebol continuem e não percam. Imagine se todos forem prejudicados? O Juventude tem a condição menos afetada, vamos encontrar os caminhos e estamos à disposição dessas equipes para que daqui a 20 dias possam voltar”, finalizou.