Brasil nas Olimpíadas

A Seleção Brasileira Feminina acabou tendo um resultado negativo contra o Japão nas Olimpíadas. Após o resultado, Marta, capitã do time, fez um discurso para as atletas.

Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images – Marta em jogo do Brasil.
Foto: Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images – Marta em jogo do Brasil.

Vale ressaltar que o time brasileiro estava vencendo o confronto até os 92 minutos de jogo. Após isso, a equipe japonesa conseguiu fazer dois gols e virou a partida.

Companheiras de Marta na Seleção Brasileira, a atacante Priscila e a meia Angelina, companheira da Rainha no Orlando Pride, comentaram sobre a liderança da jogadora.

Marta é elogiada

“Marta é uma referência, está sempre ajudando e colocando o grupo para cima. Não é só o papel dela, mas das outras também se incentivarem”, começou dizendo Priscila.

É sensacional, um sonho realizado disputar as Olimpíadas e com a Marta. Ter ela aqui conosco, no nível em que ela está, jogando muito bola, só dela ter essa presença dentro de campo, além da voz que ela tem com todas nós, ajuda demais a equipe, traz essa liderança, essa calmaria também quando precisamos. Ela é de muita importância para nós, e é um prazer enorme”, disse Angelina.

Em entrevista ao portal ESPN, a Rainha comentou sobre sua postura. “Eu não tinha muita opção, né? Ou era ficar ali lamentando com elas ou tomar iniciativa e mostrar que nada estava perdido, que temos mais uma partida e temos totais condições de buscar a classificação”, disse.

Última Olimpíadas da Rainha

“Minha preparação sempre foi muito contínua, busquei estar bem no meu clube, fazendo as coisas de uma maneira que me colocasse numa situação favorável de estar na Seleção e ainda contribuir de maneira positiva. Me sentindo bem fisica e mentalmente, eu acredito que consegui chegar nesse objetivo e agora estou me doando ao máximo, dando tudo de mim, porque é a minha última Olimpíada e quero aproveitar o máximo possível”, explicou ela.

“Eu me sinto confortável (no esquema do técnico). Claro que temos algumas maneiras de jogar – algumas exigem um pouco menos, outras um pouco mais -, mas no geral estou preparada para jogar da maneira que o professor escolher, dependendo do adversário, e as meninas têm me ajudado bastante, então isso faz com que eu me sinta muito confortável, muito à vontade, e facilita muito“, finalizou a jogadora, elogiando Arthur Elias.