O atacante Gustavo Mosquito é um dos grandes destaques do Corinthians nesta reta final do Campeonato Brasileiro. Acumulando cinco gols marcados e outras três assistências distribuídas, o jogador de 23 anos vem se firmando entre os titulares e se tornando peça-chave no esquema tático do técnico Vagner Mancini.

Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians/Divulgação
Foto: Rodrigo Coca/Agência Corinthians/Divulgação

Após uma passagem apagada pelo Parque São Jorge em 2019, Gustavo Mosquito acabou rodando emprestado por Vila Nova, Oeste e Paraná. No clube paranaense, estava em meio a disputa da Série B do Campeonato Brasileiro de 2020 quando teve seu retorno solicitado a diretoria pelo então treinador Tiago Nunes.

Em entrevista ao site “Meu Timão“, o comandante, que foi demitido pouco depois da volta de Mosquito, expôs detalhes da dificuldade para contar com o jogador. “Foi um processo difícil de aceitação interna do clube, muita resistência de quem estava lá para repatriá-lo, principalmente de quem indica os jogadores dentro do clube“, revelou.

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E essa foi uma tônica desde o início, como a permanência do Camacho, do Pedro Henrique, do Richard, entre outros atletas. Mas a busca era por desonerar o clube de investimentos altos e, principalmente, num processo inicial de transformação do clube, dar a chance a jogadores que não tiveram tantas oportunidades. Avaliamos todo o plantel, jogadores da base e outros que não tiveram tantas chances, como o Araos, que jogou bastante comigo“, adicionou.

O treinador explicou os motivos de ter pedido a volta do atacante e destacou as qualidades do camisa 19.”Foi um processo de criatividade, em busca de jogadores que pertenciam ao clube e poderiam chegar para compor o elenco. O Gustavo (Mosquito) eu conheço desde o sub-20 do Coritiba (…)É um cara que tem velocidade, finaliza bem e, dentro da carência de jogadores com potencial para o um contra um do nosso elenco, ele poderia ser uma solução a curto e médio prazo“, completou.