Política de Casares fala mais alto e Raul, do Bragantino, agrada ao São Paulo; salário é menor que o time inteiro de Diniz, na casa dos R$ 100 mil

O São Paulo precisa de dinheiro. Isso não é novidade para ninguém em um ano de pandemia e em mais uma temporada que se passa e o clube termina sem ganhar taças. A frustração mais recente vêm acontecendo no Campeonato Brasileiro. De líder com sete pontos à frente dos demais em dezembro, o Tricolor definhou no mês seguinte e ainda não ganhou em 2021. Conclusão: queda para o quarto lugar e adeus ao sonho do heptacampeonato.

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Com isso, cresce a necessidade de Júlio Casares fazer caixa nessa "virada de temporadas". A venda de Brenner ao FC Cincinatti, dos Estados Unidos, vai render uma boa quantia a curto prazo e providencial para as contas. De acordo com Robson Morelli, do jornal O Estado de S. Paulo, há chances de mais saídas do elenco nos próximos dias.

Bruno Alves e Tiago Volpi são cotados, embora o goleiro reforce que nunca pensou em sair - mesmo após a emboscada de torcedores antes do jogo contra o Coritiba no caminho ao Morumbi.

No plano de aliviar a folha, até a saída de Daniel Alves não é descartada, desde que chegue uma proposta vantajosa ao clube. O espanhol Juanfran deve sair após fevereiro, o que já diminui os vencimentos totais com o plantel. Na contramão, o diretor-executivo de futebol Rui Costa já trabalha na procura de reforços, começando pelo novo técnico.

Obviamente que tudo vai passar pelo escolhido de Muricy Ramalho e a alta cúpula do Morumbi, muito provavelmente um estrangeiro. Entretanto já há nomes estudados por Costa e Carlos Belmonte, como acontece com o volante Raul, do Red Bull Bragantino. A informação é do jornalista Sérgio Loredo. 

Aos 24 anos, o meio-campista é titular absoluto do clube comandado por Maurício Barbieri. Com 1,80m e de imposição física, Raul já disputou 15 partidas pelo Massa Bruta no Brasileirão, com duas assistências e um gol, curiosamente na vitória contra o São Paulo, em Bragança Paulista, por 4 a 2. 

Raul foi revelado pelo Ceará e chegou ao Vasco em 2018, tornando-se rapidamente titular em São Januário. No ano passado, o volante enfrentou problemas de atraso de salários no Rio e preferiu se transferir para o Bragantino, hoje bem de situação com a parceria com a Red Bull.

Ele tem contrato até dezembro de 2023 e seus vencimentos são na casa dos R$ 100 mil mensais, bem menor do que a maior parte do elenco tricolor. No time titular de Fernando Diniz, por exemplo, os 11 titulares ganham mais que Raul hoje no São Paulo.