Nesta quarta-feira (01), o Athletico desperdiçou a chance de sair com vantagem na partida de ida das semifinais do Campeonato Paranaense ao ficar no 1 a 1 com o FC Cascavel na Arena da Baixada.O Furacão vencia o jogo com golnos acréscimos de Erick, mas Robinho cobrou e deixou tudo igual três minutos depois. O atacante Carlos Eduardo cometeu a penalidade que selou a igualdade.

Foto: Robson Mafra/AGIF
© 1687Foto: Robson Mafra/AGIF

O empate, mesmo que a equipe tenha sido composta por reservas em sua maioria, deixou a torcida do Furacão bastante irritada, especialmente com jogadores que vêm deixando a desejar. Caso de Carlos Eduardo, por exemplo. Para se ter ideia,o camisa 96 ficou no banco, entrando apenas no intervalo na vaga de Jáderson.

Na coletiva pós-jogo, o técnico António Oliveira tentou defender o atacante pelo erro que custou a penalidade para o FC Cascavel.“São erros que existem no futebol. Cabe a nós também aprendermos com eles, crescer e evoluir. Nunca na minha vida vou apontar um dedo a qualquer jogador meu, porque essa é minha forma de ser e de estar na vida e no futebol. Vou, com todas as minhas forças, ajudá-lo, porque essa é uma das minhas funções enquanto treinador”.

Jadson é outro que tem contrato expirando em dezembro no CAP (Foto:Robson Mafra/AGIF)

Carlos Eduardo não é o único que está em débito com o torcedor athleticano. Nas redes sociais, há queixa sobre vários outros do elenco de António. Os meio-campistas Fernando Canesin, Léo Cittadini e Jadson, o lateral Márcio Azevedo e o atacante Renato Kayzer há tempos não empolgam mais em campo.

Dessa “leva”, Azevedo, Jadson e Canesin já podem, neste momento, assinar um pré-contrato com outra equipe. Seus contratos expiram em dezembro e, a princípio, a direção do CAP não sinalizou ainda querer maior extensão. Já no caso de Carlos Eduardo, ele está emprestado pelo Palmeiras até o fim de 2022 com opção de compra ao Furacão. Cittadini e Kayzer têm vínculos até 2023.