Quando a bola rolou para Uruguai e Gana, na última sexta-feira (2), muita coisa estava em jogo para ser disputada em apenas 90 minutos. Muito além de uma vaga nas oitavas de final da Copa da Mundo do Qatar, sul-americanos e africanos se enfrentavam numa espécie de revanche após 12 anos. Isso porque em 2010, na África do Sul, Luis Suárez foi peça crucial na classificação para as quartas. Após usar a mão para impedir o gol de cabeça de Adiyiah, o atacante só estava começando seu repertório de recursos antijogo em Mundiais da FIFA.

Getty Images/Matthias Hangst – Luis Suárez após morder Chiellini
Getty Images/Matthias Hangst – Luis Suárez após morder Chiellini

Já no Brasil, em 2014, o artilheiro da Celeste Olímpica foi expulso no último jogo da fase de grupos depois de morder o zagueiro Giorgio Chiellini. A ação teve enorme cobertura nas mídias da época e Suárez recebeu da FIFA uma suspensão de quatro meses. Além de perder o restante da Copa, o atacante não pôde sequer entrar nos gramados de um Clube profissional por cerca de 120 dias. Depois de quase perder um contrato ainda apalavrado com o Barcelona, Luisito pode fazer escola no Uruguai e ver um colega de seleção gravemente punido também.

O aprendiz de Luis Suárez é o defensor José Maria Giménez, que corre risco de sofrer uma punição mais grave que a do atacante há oito anos. Ao menos é isso que defende fontes da ESPN do Uruguai. Segundo a imprensa local, a FIFA deve promover um corretivo ao zagueiro por atitudes contra o árbitro alemão Daniel Siebert. Quando o jogo que completava o grupo H foi finalizado, o zagueiro do Atlético de Madrid não conteve a fúria contra o juiz, que deixou de marcar dois pênaltis para a equipe de Giménez. A Federação máxima do futebol já teria prestado indignação aos uruguaios.

Agif/Jorge Rodrigues – Giménez pode receber grave punição

Você acha que o Giménez merece uma punição mais grave do que a recebida por Suárez em 2014?

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As fontes da ESPN apontam que a FIFA promoveu um informe direcionado a federação uruguaia repudiando com muita veemência o caso. Quando Giménez partiu na direção do árbitro, representantes da organização do Mundial estavam bem próximos do acontecido, o que serviu de testemunha contra o zagueiro. A revolta do defensor foi agrava pela eliminação da Celeste, que mesmo ganhando de 2 a 0 de Gana deu adeus a Copa do Mundo.

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