Já não é novidade que os bastidores do Cruzeiro vive um caos constante. Após o rebaixamento para a Série B ser confirmado, tudo que estava no anonimato veio à tona. A direção do clube foi desmontanda, inclusive o ex-presidente Wagner Pires de Sá entregou o cargo. Um “Grupo de Gestão” foi criado com alguns dirigentes que permaneceram com a missão de “ressucitar” a Raposa.
O contrato com a Adidas, nova fornecedora de material esportivo, foi realizado de forma obscura, sem o conhecimento de todos. A empresa alemã negociou com Wagner Pires e, nos moldes do acordo, o Cruzeiro receberia parte do valor por cada camisa vendida – ao contrário do que era com a Umbro, onde houve o acerto de um valor fixo. Um dos integrantes do grupo, Vittorio Medioli, acionará a empresa alemã para uma reunião onde o tema principal será a rescisão do contrato.
O Cruzeiro faz bem em rescindir com a Adidas?
O Cruzeiro faz bem em rescindir com a Adidas?
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“Temos que encerrar o contrato com a Adidas. Dar um contrato para a Adidas ganhar dinheiro e o Cruzeiro segurar a brocha não dá. Temos o contrato da Adidas, vamos chamá-los e tentar fazer uma rescisão consensual ou não consensual”, declarou Medioli em entrevista na Rádio Itatiaia. No entanto, a antiga gestão antecipouR$ 2,5 milhões para pagamento de salários referente a agosto. Para rescindir, primeiro o clube terá de quitar esse valor.
Para Medioli, a saída é a criação de uma marca própria. “Temos que partir para a marca própria. O que vale não é a marca Adidas, o que vale é a marca Cruzeiro para a nossa torcida. Adidas, Umbro, Nike ou zero a esquerda, para ele (torcedor) dá na mesma”, destacou.