Depois da vitória por 1 a 0 diante do rival Fortaleza, na primeira partida do mês, o Ceará manteve uma sequência invicta, mas com apenas uma vitória, diante do América-MG, nas últimas cinco rodadas do Campeonato Brasileiro. Aos poucos, entretanto, afastou-se da zona de rebaixamento, e atualmente é o 13º colocado, com 16 pontos, dois a menos do que o Goiás, no Z-4, mas dois a menos do que o Fluminense, no G-6.
Se a situação tem melhorado lentamente dentro de campo, o lado financeiro caminha de forma parecida. As contas do clube estão em ordem, segundo o balanço financeiro divulgado pelo próprio Ceará. O presidente do Vovô, Robinson de Castro, comentou em entrevista recente ao Globo Esporte sobre a situação alvinegra e admitiu que, no momento, a ideia é que a equipe se mantenha na “primeira página” da Série A.
“No Campeonato Brasileiro, a ideia é a gente se manter entre os dez. Acho que ‘permanência' é um discurso um pouco vencido. Eu sei que ninguém está garantido na Série A, mas a gente já começa a ter a percepção e a convicção, no quinto ano nela, de que a gente se consolidou na competição”, afirmou o mandatário. Entretanto, a torcida cearense espera mais ambição do comandante da diretoria.
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Com R$ 159 milhões em faturamento e “apenas" R$ 50 milhões em dívidas em 2021, além das entradas atípicas de premiações, como da Sul-Americana, fazem com que a torcida espere “voos mais altos” no futuro. “Ah, se o presidente do meu time fosse mais ambicioso”, disse um torcedor do Ceará nas redes sociais. “Tá melhor que o Galo”, comentou um rival, aproveitando para ironizar o Atlético-MG, que deve mais de R$ 1 bilhão.
