Se o Grêmio caminha a passos largos para voltar à elite do futebol brasileiro, nos bastidores o clima é de tensão. Isso porque o ex-volante Maicon entrou em rota com o ex-diretor Marcos Herrmann. Em entrevista à Rádio Grenal, um dos xodós da torcida do Imortal revelou o porque deixou o clube na temporada passada e colocou a culpa no dirigente. “Marcos Herrmann me demitiu. Me mandou embora sem nem olhar no meu olho. Falou somente com meu procurador, que me avisou. Ele passou por cima do presidente. Não tenho raiva, mas não quero contato. Nem ver mais. Ele poderia ter vindo falar comigo, dizendo que me demitiria e explicando os motivos, mas nem falou comigo. Não foi correto comigo e com a minha história”, disse o jogador em entrevista na última quarta-feira (10).

Foto: Lucas Uebel/ Grêmio
Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

O ex-dirigente não gostou do tom da entrevista concedida por Maicon e nesta quinta-feira (11) procurou a Rádio Grenal para dar sua versão sobre o caso. Na visão de Herrmann, Maicon foi infeliz em sua declaração e avaliou que esse pronunciamento o faz pensar que o jogador tem algum interesse por trás e lamentou a decisão do atleta.Isso porque o dirigente ponderou que o presidente Romildo Bolzan Júnior sempre soube da decisão e o volante também comunicou que não tinha mais condições de ajudar a equipe.

“Gostaria de dizer que sou um fã incondicional do futebol do Maicon, um tremendo jogador de futebol. Um dos três melhores 5 que eu vi jogar no Grêmio, talvez o melhor. Gostaria de entender porque dessa entrevista. Por que a mudança da versão? O que está por trás disso? Penso que alguns interesses estão em jogo. Nada no clube é feito sem o consentimento do presidente”, disse Herrmann, antes de ampliar:

Maicon entrou em rota de colisão com o ex-dirigenteMarcos Herrmann. Foto: Lucas Uebel/ Grêmio

Marcos Herrmann acertou em rebater o volante Maicon?

Marcos Herrmann acertou em rebater o volante Maicon?

SIM
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“Em uma conversa com o empresário, em comum acordo, chegamos a conclusão que seria legal, ele ter os últimos 3 meses do ano. E em 2022, quem sabe, dependendo das condições, o Grêmio o recontrataria. Eu só não entendi porque mudou a versão. Ele chorava copiosamente, as lágrimas rolavam pelo rosto. Depois da despedida, ele me deu um abraço e me disse: ‘Marcos, dizem que eu não gosto de ti, mas não é verdade, não acredita’. E eu disse que ia sentir saudade dele, que ele era o maior 5 que passou pelo clube”, concluiu.