Atlético vê futebol argentino como solução e continua buscando camisa 10 para Sampaoli; crise pode virar "trunfo" nas negociações

O Atlético continua sua saga em busca de reforços e observa os jogadores livres livre no mercado, além dos atletas presos a contratos que surgem como chances de momento. Assim, o futebol argentino é o principal alvo para a próxima janela de transferências, já que a janela do Brasil volta a ficar aberta em 13 de outubro, e o Galo deve voltar a cruzar o Rio da Prata em busca de novas peças para saciar Jorge Sampaoli.

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O motivo pelo qual vem observando de perto jogadores de Boca e River, por exemplo, ocorre pelo fato de que há uma crise econômica varrendo os principais clubes da Argentina, por conta da pandemia da Covid-19 e pela falta de jogos. O campeonato local está parado, e os times voltam a jogar nesta semana, seis meses depois das últimas partidas, pela Libertadores. São meses e meses com salários atrasados, jogadores protestando na AFA e pedindo passe livre.

 

 

Um dos últimos a conversar foi Sebastian Villa, que esteve próximo de acerto, após o Galo negociar por semanas junto ao Boca Juniors, mas transferência foi barrada, no melhor estilo Thiago Neves, por fatores extracampo. Villa é acusado de agressão doméstica, e o presidente Sérgio Sette Câmara acabou descartando o negócio.

 

 

Além do camisa 22, outro que estava na mira era Juan Quintero, do River Plate. O meia colombiano, por fim, pediu suspensão do seu contrato, foi para Miami e espera ser negociado para o futebol chinês. Além disso, em busca de um meia-atacante armador desejado por Sampaoli, o Galo, na mesma época, sondou a situação de Nacho Fernández, a estrela do elenco dos argentinos, mas a negociação não andou, pois, ainda que em crise, os clubes argentinos jogam os preços dos jogadores nas alturas.

 

 

Não podemos esquecer de Lucas Pratto, que também era alvo, mas junto com Fernández e Quintero, são jogadores em idades mais avançadas para uma futura venda, por exemplo, o que não agradaria os investidores. Os últimos dois foram Alexandre Pato, atacante considerado de perfil não condizente para a família Menin ou Ricardo Guimarães fazerem empréstimos ao Galo na contratação, além de Nahuel Bustos, que disse não às investidas atleticanas.