A eliminação e o desgaste com o técnico
Na noite desta quinta-feira (12), o Santos deu adeus à Copinha Feminina após uma derrota por 2 a 0 para o Fluminense nas semifinais. O jogo, realizado no Estádio do Canindé, foi marcado por momentos de frustração para as Sereias da Vila, que haviam começado a partida com boas expectativas.
O Peixe entrou em campo com o objetivo de chegar à final da competição, mas o primeiro gol da equipe tricolor, marcado por Adrielly após um erro defensivo, desestabilizou a equipe. Apesar da pressão inicial, o time não conseguiu se recuperar após o segundo gol, quando Rayka ampliou para as Meninas de Xerém.
Nas redes sociais, a torcida do santista não perdoou a eliminação e, além de lamentar o desempenho do elenco, focou sua revolta nas escolhas do técnico Mauro Di Giuseppe. Críticas direcionadas ao trabalho do treinador se espalharam rapidamente mudanças urgentes.
Carreira de Mauro Di Giuseppe e seu impacto no Santos
Mauro Di Giuseppe, que chegou ao Santos em setembro de 2024, substituindo Júlia Passero, foi encarregado de liderar a equipe feminina na Copinha. Sua trajetória inclui passagens pelas categorias de base do São Paulo, Guarani, Corinthians.
No entanto, a estreia no comando das Sereias da Vila não atendeu às expectativas, com a eliminação precoce na Copa São Paulo Feminina. Embora a equipe tenha mostrado bons resultados nas partidas iniciais, falhas nos passes e finalizações revelaram que o time não estava totalmente preparado.
Sob sua liderança, as Sereias chegaram até as semifinais do Campeonato Paulista, mas falharam em avançar na fase de grupos do Campeonato Brasileiro. A eliminação no torneio se junta a esses insucessos e gera uma série de incertezas sobre seu trabalho.
O que diz a torcida santista
Nas redes sociais, a pressão pela demissão de Mauro Di Giuseppe foi grande com os torcedores criticaram suas escolhas, apesar do esforço das jogadoras. Frases como “Demitem logo esse técnico antes que seja tarde” e “Treinador fraquíssimo, mas as meninas são boas” refletiram a frustração.
Além disso, muitos santistas reforçaram a necessidade de uma reformulação no clube. A exigência por mudanças não se limitou apenas ao comando técnico, mas também à estrutura geral da equipe e da gestão do futebol feminino.