R$ 120 milhões entram em jogo, salário atrasado vem a tona e Bittencourt expõe finanças do Fluminense

Depois de vencer o Cuiabá por 1 a 0 no Maracanã e manter a sequência positiva na temporada, o Fluminense foi até o Beira-Rio para enfrentar o Internacional, no último domingo (14), e saiu derrotado por 3 a 0, em partida válida pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. Caindo para a quarta posição no nacional, com 38 pontos, a equipe comandada por Fernando Diniz se prepara para a Copa do Brasil.

O confronto decisivo diante do Fortaleza, que pode cravar a ida à semifinal, será nesta terça-feira (17), às 20h, no Maracanã. No jogo de ida, o Tricolor das Laranjeiras venceu por 1 a 0, e agora pode empatar para seguir como um dos quatro melhores da competição. Na véspera do jogo, a diretoria do clube carioca deu um “incentivo” ao acertar os salários atrasados de julho com o elenco e funcionários.

De acordo com O Globo, o Fluminense acertou o pagamento passado, que venceu no quinto dia útil de agosto e estava alguns dias em atraso. A diretoria tricolor, comandada pelo presidente Mario Bittencourt, traça planos que prevêem sucesso esportivo para não ficar no vermelho ao final do ano. A ideia é chegar à final da Copa do Brasil, que garante ao menos R$ 25 milhões – o campeão recebe R$ 60 milhões.

A meta do Fluminense era arrecadar de R$ 100 milhões a R$ 120 milhões em vendas de jogadores, mas conseguiu somente R$ 44 MI com a saída de Luiz Henrique, que pode conter mais bônus, mas que não serão embolsados agora. A não ser que venda outros atletas, a esperança da diretoria para terminar o ano no azul é do dinheiro da premiação do G-4 no Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil.