A diretoria do Fluminense encaminhou um requerimento de instauração de inquérito ao Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro, para apurar os fatos referente ao vídeo em que Gabigol, do Flamengo, denuncia ter sofrido racismo após o clássico no último domingo (06). O episódio foi relato na súmula da partida pelo árbitro Alexandre Vargas Tavares de Jesus.
O juiz ainda relatou no documento da partida que não identificou os gritos direcionado ao atacante. “Tomei conhecimento após a partida através da mídia, da circulação de um vídeo nas redes sociais, onde torcedor (s) localizado (s) no setor oeste inferior, destinado a torcida visitante (Fluminense), supostamente ofendem com gritos racistas, o atleta Gabriel Barbosa da equipe CR Flamengo. Não foi possível identificar da minha posição dentro do campo o suposto grito com ofensa racista ao atleta”.
O presidente Mário Bittencourt durante o programa ‘Redação SporTV’ na última segunda-feira (07), havia adiantado que enviaria o pedido ao TJD para uma apuração conjunta. O mandatário ainda ressaltou que, por enquanto, a equipe ainda não tem a comprovação jurídica de que a injúria racial tenha sido realizada.
“A posição do Fluminense é de que o áudio ainda é inconclusivo, solicitamos as câmeras e os possíveis áudios que tenham no estádio. Neste momento, juridicamente, o Fluminense não tem comprovação de que a frase dita no meio daquele tumulto foi exatamente aquela que as pessoas acham que foi dita e, se ela foi dita, nós repudiamos integralmente. Por isso estamos buscando apurar os fatos e tentar descobrir quem disse a frase, se a frase é aquela. Nossa intenção é descobrir quem foi, coibir e punir. Se for sócio do clube, será devidamente punido, nós não toleramos esse tipo de atitude”, finalizou.