O acidente de Mick Schumacherno treino qualificatório para o GP da Arábia SauditadeFórmula 1, disputado no último sábado (26), não causou danos “apenas” ao piloto, mas também para a construtora norte-americana Hass, que além de se preocupar com o jovem alemão, terá de arcar com um enorme prejuízo financeiro, visto que o carro ficou muito danificado com a batida.
Enquanto Schumacher escapou sem lesões do acidente, liberado pelo hospital mais tarde naquela noite após exames de precaução, o carro não teve o mesmo destino. OVF-22, que teve apenas a célula de sobrevivência e a unidade de potência escapando de uma perda total. Para reparar o carro a tempo doGP da Austrália, daqui a duas semanas, a equipe prevê gastos que podem chegaraté 1 milhão de dólares (cerca de R$4,7 milhões).
Schumacher buscava uma vaga no Q3 emJeddah, quando perdeu o controle de seucarro na saída da curva 10. O monoposto giroue bateu fortenos muros de concreto no lado externo da curva 11. O carro acabou seguindo na pista antes de acertar as barreiras no outro lado do circuito, antes de eventualmente parar na curva 12.
O chefe da equipe, Gunther Steiner, disse: “O chassi não parece estar quebrado. A infraestrutura lateral sim, mas isso dá para ser trocado. Obviamente precisamos chegar o chassi, mas para ser honesto não parece ruim. O motor também, segundo a Ferrari nos informou, está ok. O pacote da bateria também. Mas o resto está quebrado!”.
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Questionado por uma estimativa dos gastos com o acidente, Steiner estima que os reparos podem chegar a 1 milhão de dólares (R$4,7 milhões).
“Eu acho que o custo é bem alto, porque toda a suspensão se foi, exceto pela dianteira esquerda. Acho que ainda há algo ali. O resto virou pó de carbono. Não sei em termos financeiros, mas entre caixa de câmbio, toda a carenagem que se foi, radiadores também, diria que entre 500 mil e 1 milhão de dólares [entre R$2,4 e 4,7 milhões]”.
A Fórmula 1 volta no fim de semana dos dias 8, 9 e 10 de abril, com o Grande Prêmio da Austrália. A Hass é a quinta colocada no mundial de construtores, com 12 pontos conquistados nas duas primeiras provas do ano.