No último fim de semana, aAston Martin (que divide a função com aMercedes), fez a estreia oficial de seu novo safety car para aFórmula 1, mas após a corrida,ouviucríticas de alguns pilotos, um deles, mais categórico, foi o atual campeão Max Verstappen. O piloto da Red Bull disse que o ‘SC’ parecia uma tartaruga, pela baixa velocidade na pista.
Nesta quinta-feira (14), a FIA veio à público rebater tais críticas, defendendo os procedimentos realizados. O Vantageda marca britânica fez sua estreia emMelbourne, levando a críticas dos pilotos, que afirmaram que o carro não é tão rápido quanto oAMG.
“Após os recentes comentários sobre o ritmo do safety car da Fórmula 1, a FIA gostaria de reiterar que a função primária dele é, claro, não a velocidade, mas sim a segurança dos pilotos, fiscais e oficiais”.
“Os procedimentos do safety car levam em consideração múltiplos objetivos dependendo do incidente em questão, incluindo a necessidade de ‘juntar’ o grid, negociar a recuperação de um incidente ou limpeza de detritos de forma segura, ajustando o ritmo dependendo das atividades de recuperação que possam estar acontecendo em diferentes partes da pista”.
A FIA acrescentou que a velocidade do safety car não é determinada pelos seus aspectos técnicos, mas sim pelo que a direção de prova precisa.
“A velocidade do safety car égeralmente ditada pela direção de prova, e não é limitada pelas capacidades dos carros, que são veículos de alta performance de duas das principais montadoras do mundo, equipadas para lidar com mudanças constantes nas condições de pista e guiados por um piloto e um copiloto com grande experiência”.
“O impacto da velocidade do safety car na performance dos carros que o seguem é uma consideração secundária, já que o impacto é o mesmo para todos os competidores que, e sempre é assim, são responsáveis por guiar de forma segura o tempo todo de acordo com as condições do carro e do circuito”.
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Ao chamar o carro de “tartaruga”, Verstappen reclamou que a falta de ritmo do safety car fazia com que os pneus dos carros perdessem muita temperatura, atrapalhando a performance no momento da relargada.
Mas a FIA não aceita que a diferença de velocidade entre os safety cars de Mercedes e Aston Martin seja um problema. Em um comunicado publicado no Twitter, a Federação defendeu que a prioridade do carro de segurança não é a sua velocidade, mas sim ajudar à manter a prova em andamento de forma segura.