Cruzeiro faz péssimo primeiro tempo contra o Racing e sofre gols
No termômetro em Assunção, no Paraguai, estava marcando 37 graus. E se o ambiente estava quente, o clima das torcidas de Racing e Cruzeiro no Estádio Nueva Olla também estava lá no alto. Já no campo a coisa estava um pouco diferente.
Não pelos argentinos, que começou a todo vapor com marcação na saída de bola e muito rápido pelos lados. Logo aos quatro minutos, Martireña abriu o placar. Porém, após checagem do VAR, o gol foi anulado por impedimento de Salas.
Já o Cruzeiro não acompanhava o clima do adversário, dos termômetros e nem dos torcedores. Com uma saída de bola muito lenta e com muitos erros, o time de Diniz parecia desconexo na decisão e logo foi punido.
Aos 14, Martireña cruzou da direita, a bola pegou efeito e enganou Cássio para abrir o placar Desnorteado, a Raposa seguiu mal e o segundo do adversário saiu. Aos 20, Salas acelerou pela esquerda e cruzou para Adrian Martinez completar para o gol. Por conta disso, Wallace foi substituído ainda no primeiro tempo.
Cruzeiro melhora no segundo tempo e dá esperanças
O intervalo do Cruzeiro demorou mais, com Fernando Diniz dando uma bronca e o time demorando a voltar para o campo. E parece que surtiu efeito. Aos 8 do segundo tempo, o Cabuloso veio trocando passes pelo meio até chegar em Matheus Henrique, que cruzou para Kaio Jorge finalizar duas vezes até marcar.
O gol animou os mineiros, e logo no lance seguinte quase empatou com finalização de longa distância de Matheus Henrique. Sentindo o melhor momento dos brasileiros, o técnico Gustavo Costas fez algumas substituições e deixou o jogo mais cadenciado.
Por outro lado, Diniz colocou mais atacantes e tentou ajudar o time a criar pelos lados e pelo meio, com Lautaro Díaz e Barreal. Contudo, o Racing seguia fechado e dava poucas chances ao Cabuloso, que só chegava nos cruzamentos.
Cruzeiro vai para o desespero e Racing define título
Sem ter tempo a perder, o Cruzeiro foi para o tudo ou nada. Mais aberto, o time acaba sofrendo nos contra-ataques. Aos 47, Salas recebeu lançamento, ficou cara a cara com Cássio e chutou para fora
Parecia até um “dejavu” do que ia acontecer posteriormente. No lance seguinte, a Raposa perdeu a bola no ataque e os argentinos chegaram de novo. Só que dessa vez Roger Martinez, dentro da área, marcou o terceiro para dar um título internacional ao Racing após 36 anos.